Antes de Alex o
papagaio cinza mais famoso do mundo científico ter entrado em cena, poucas
emoções e capacidades cognitivas eram atribuídas às aves. Porém Irene
Pepperberg mostrou ao mundo que os papagaios não apenas repetem as nossas
palavras, como as compreende. Os resultados de suas pesquisas são
surpreendentes. Não é a toa que os papagaios são utilizados como animais de
companhia para o homem a mais de 4.000 anos. Essa ave monogâmica transfere para
uma pessoa os processos mentais relacionados com o apego e ligação afetiva
dispensado para seu par. E a partir de então passam a estabelecer uma relação
simbiótica cuja a separação afeta profundamente a ambos. É lógico que não
concordo com a domesticação desses animais, seu lugar é na natureza, com seu
par, com seu bando, voando quilômetros por dia. Porém, depois de estabelecido o
elo a quebra gera muitos sentimentos ruins para ambos. Precisamos educar as
pessoas para que transfira seu amor e apego pelos animais deixando-os livres,
mas precisamos ter bom senso para o que já está feito. Informações extra
oficiais dizem que os centros de triagens de animais selvagens estão lotados de
papagaios que sempre viveram com as pessoas, e por estas não terem autorização
para manutenção de animais selvagens em casa, perderam os animais. As aves são
colocadas em viveiros coletivos e passam o dia chamando o dono ou pedindo
bolacha com café. As histórias são de cortar o coração, que foi o que senti
quando vi o vídeo do reencontro com o dono que teve seu papagaio roubado.
Quando eu era adolescente também tive um papagaio que era um amigo inseparável,
e que morreu depois de nossa separação devido a uma mudança temporária de
residência. O que quero levantar aqui é a discussão do rigor da lei diante de
algumas situações em que apenas a ética e o olhar para o bem estar animal e humano possiblitam a compreensão dessas relações.
Blog de discussão e aplicação de conhecimentos científicos no dia-a-dia, destinado para alunos e interessados na Ética Prática, Dialogante e Multidisciplinar própria da Bioética!
domingo, 27 de maio de 2012
O medo que se transforma em agressividade
Por Jhenyffer
Cristine Rosa e Luana Alves Martimianos
Acadêmicas do curso de Bacharelado em Biologia
Acadêmicas do curso de Bacharelado em Biologia

Já nos animais somente por alguns
motivos é que é despertada a agressividade, são eles: defesa e conquista de território; afirmação da dominância de
grupos hierarquizados; agressão sexual; atos de hostilidade, incluindo o
desmame; agressão contra presas; contra-ataques; pressão moralista e
disciplinadora da sociedade.

Esse ensaio foi elaborado para disciplina de Etologia,
baseando-se nas obras:
sábado, 26 de maio de 2012
Carnívoro com dieta vegetariana…. Dando uma forçinha pra evolução?
CRONOBIOLOGIA, DESVENDANDO OS RITMOS DA VIDA
Por Lício Domit; Marco Rodrigues; Priscila Bohrer
Formandos do curso de Ciências Biologicas

Os ciclos biológicos são
classificados como circadianos (cerca de 24hrs), infradianos (inferiores a
28hrs) e ultradianos (superior a 20hrs). As
características clássicas dos ritmos biológicos são: o ritmo é gerado
endogenamente, tendo como expressão a sua persistência independentemente de
fatores ambientais; é capaz de ser sincronizado por um ciclo ambiental e também
apresenta compensação às variações de temperatura. Praticamente todas as funções orgânicas
apresentam oscilações, os ritmos biológicos são regulares e oscilações
irregulares são reflexos a variações não periódicas do ambiente. Em resumo,
apesar do relógio endógeno manter a periodicidade, os organismos dependem de
pistas do ambiente para sincronizar suas atividades (2). Os ritmos biológicos estão presentes
de cianobactérias a mamíferos, fornecendo vantagens adaptativas de vários
tipos. Nos procariontes, surgem de forma a protegê-los de agentes
foto-oxidantes. Nos organismos eucariontes pode ter surgido para protegê-los
dos efeitos nocivos dos raios UV, numa época em que a camada de ozônio ainda
não havia se formado. Com o aumento da complexidade dos seres, os ciclos
biológicos aumentam a habilidade de prever acontecimentos e limitações impostas
pelo meio, como disponibilidade de luz e alimento (2).

Em
1960 ocorreu o – Cold Spring Harbor Symposia on Quantitative Biology:Biological Clocks: Marco inicial da Cronobiologia como disciplina formal,
reunindo profissionais das áreas de Biologia, Medicina, Física, Matemática e
Ciências Humanas. Os tópicos principais do simpósio enfatizavam regras e
metodologias para a condução de estudos de cronobiologia e desenvolvimentos de
métodos estatísticos específicos. No final da década de 70, Jurgen Aschoff
sugere que a cronobiologia deve ser uma complementação da homeostasia, e no
inicio do século XX, foram conduzidos muitos estudos para descobrir os mecanismos
de controle dos ritmos biológicos, também criados e decifrados diversos
conceitos e classificações. Pelo fato dos ritmos biológicos
serem observados em quase todos os organismos, as pesquisas são muito diversas.
Pesquisas em plantas vem mostrando a ação da luz, como reguladora desde a
germinação até quando ocorrerá a floração. Desta forma, explicam também
tropismos, regulação de hormônios, fotorreceptores e metabolismo fotossintético
(2; 4). Nos invertebrados, os estudos de
ritmos biológicos mostram que os controladores dos ritmos e da sincronização
com o meio são os neurônios laterais, visto que possuem um sistema nervoso
central simples, reagem com claro/escuro, interagem com fotopigmentos e
fotoreceptores oculares (2; 5). Nos vertebrados, as pesquisas podem
ser conduzidas às mais diversas hipóteses, visto que possuem um sistema nervoso
central muito desenvolvido, e o sincronismo com o meio pode ter vários
estimuladores, que por sua vez podem ser percebidos por diferentes receptores,
desencadeando as reações, alguns exemplos são os ritmos circadianos e estados
de dormência e hibernação. (6)
Como todos os seres vivos, os
humanos também são rítmicos desenvolvendo suas funções durante o dia e repouso
e/ou período de sono a noite, evolutivamente explicado pela prática da pesca e
da caça, acompanhando o ritmo dos recursos usados principalmente para a
alimentação. Porém na sociedade moderna
esses ritmos não estão sendo respeitados, pelo acesso de luz e atividades
sociais durante a noite acarretam em um atraso no relógio endógeno, alterando
comportamentos e impondo riscos a saúde (2; 7)
Nos
formandos em biologia acreditamos que a sociedade humana moderna, com a
necessidade cada vez maior de trabalhadores em horários irregulares e
compromissos sociais noturnos, desrespeitam os aspectos evolutivos relacionados
aos ritmos biológicos, resultando em danos à saúde física e mental dos
envolvidos. Por esse fato a parte da biologia que estuda a dimensão temporal
dos seres vivos assume importância fundamental, tanto por suas implicações
teóricas como pelas possibilidades de aplicação na prática. Atualmente os
organismos são estudados de uma maneira muito mais dinâmica deixando para trás
uma visão mais estática dos seres vivos.
O presente ensaio foi elaborado para
disciplina de Etologia e se baseou nas obras:
1. ARAÚJO, J. F. & MARQUES, N.
Cronobiologia: uma multidisciplinaridade necessária. Margem, São Paulo. Nº 15, p. 95-112. Jun. 2002. Disponível em: <http://www.pucsp.br/margem/pdf/m15jn.pdf>
2. MOURA, L. N. & SILVA, M.S. Fundamentos
evolutivos da ritmicidade biológica. Disponível em:
.
Acesso em: 23 Mar. 2012.
3. MENNA-BARRETO, L & MARQUES, N. O tempo
dentro da vida, além da vida dentro do tempo. Disponível em: <
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252002000200030&script=sci_arttext>.
Acesso em: 23 Mar. 2012.
A CIÊNCIA SAINDO DO ARMÁRIO...
por Lucas de H. Maracci; Thiago F. Massaki
acadêmicos de Biologia
Em 1869 foi cunhado pela primeira vez o termo homossexual, pelo médico austríaco Karoly Maria Benkert. O assunto já havia sido tratado quase dez anos antes sob a terminologia uranismo. Porém a nomenclatura homossexual para se referir o relacionamento afetivo-sexual entre pessoas do mesmo sexo foi bem mais aceita (TONIETTE, 2006). Ao longo do tempo diversas terminologias foram utilizadas para se referir às pessoas que possuem interesse afetivo-sexual em pessoas do mesmo sexo, conforme a tabela abaixo (MENEZES, 2005). Com o termo cunhado, resta-nos saber de onde surge o comportamento homossexual. Estudos divergem quanto à origem do comportamento sexual. Alguns indicam que seria um fator genético, onde genes regulariam o aparecimento ou não do comportamento homossexual. Pode-se ainda dizer que são fatores ambientais ou epigenéticos que regulariam essa conduta. Ainda existem autores que indicam que este traço estaria apenas em nível mêmico, ou seja, comportamentos ditos culturais, de ambiente específico. Uma última visão é a interacionista que equilibra entre fatores genéticos e ambientais (FORASTIERI, 2006). É difícil explicar o comportamento homossexual em humanos, uma vez que envolve diversos fatores de alta complexidade social.
“Se o indivíduo possui um traço que reduz
sua habilidade reprodutiva, este traço será selecionado negativamente...
...Porém, a freqüência elevada
da homossexualidade nas diversas populações do planeta mostra não ser plausível
que esta venha sendo reposta por mutações aleatórias. A desvantagem seletiva da
homossexualidade é grande na sociedade moderna, diferentemente do passado,
quando a maioria dos homossexuais se casava e tinha filhos para esconder sua
homossexualidade, enquanto apenas poucos recorriam ao celibato. A partir daí,
pode-se especular que o tempo que passou desde que os homossexuais pararam de
se casar e ter filhos é pequeno demais para que qualquer efeito seletivo
significativo tenha ocorrido. Pode ser que o traço tenha sido mantido porque os
homossexuais estavam tendo tantos filhos quanto os heterossexuais. Por esse
raciocínio, com a mudança nas relações sociais na atualidade, pode ser que o
traço tenha sua freqüência gradativamente diminuída nas populações humanas.”
V.
Forastieri, 2006


Uma matéria feita pela Folha de São Paulo mostra
algumas espécies que apresentam a homossexualidade e a função que esse
comportamento desempenha. Deste modo, pode-se dizer que não uma explicação clara
sobre a origem do comportamento homossexual, seja em humanos ou animais. É
muito precipitado comparar animais e humanos nas motivações desta conduta, pois
além de não se obter um padrão de causas nos animais, os humanos possuem
fatores muito mais complexos envolvidos, pois nossa estrutura social é, por sua
vez, mais abstrusa. “Além disso, comportamento homossexual é diferente de
orientação sexual. Foram encontradas boas explicações para o primeiro item no
reino animal, mas ainda é complicado entender quais as vantagens evolutivas que
se pode ter simplesmente nunca se relacionando com seres do outro sexo.”
(MIOTO, 2009). Ver
QUADRO DE CURIOSIDADES HISTÓRICAS– Guia do Estudante - Aventuras na História, mar. 2008.
Sobre minha ocular, a homossexualidade é um desvio
comportamental humano. Muitos estudos estão sendo feitos, mas nenhum ainda é
satisfatório para que se diga que a homossexualidade tem caráter fisiológico.
Percebo que diversos fatores levam ao comportamento homossexual e geralmente
estes fatores parecem estar ligados a família, cada vez mais desvalorizada e
desestruturada. A homossexualidade é real, existe e não deve ser ignorada. O
homossexual não deve jamais ser perseguido, ser vítima de qualquer tipo de
preconceito, agressão física ou verbal, como qualquer outra pessoa. Ele não faz
parte de outra raça, espécie ou subespécie, mas é um ser humano e deve ser
tratado como tal em todos os aspectos. Por isso me vejo contra a instauração de
uma lei que os faz diferenciados, privilegiados ou preteridos. Naturalmente ou biologicamente,
o homem se vê completo na mulher e vice-versa. Essa complementaridade é em
nível psicológico, sexual, emocional e fisiológico. Tentar se completar no
mesmo sexo vêm a ser insatisfatório do ponto de vista biológico, sendo que o
indivíduo do mesmo sexo não poderá jamais suprir completamente o seu parceiro. Não devemos esquecer que um homem tem inúmeros papéis
em sua vida. Ele é filho, irmão, sobrinho, neto, cunhado, empregado, namorado,
aluno, amigo, tem dons intelectuais ou manuais, pode ser homo ou heterossexual.
Não se pode avaliar um homem ou mulher apenas por uma de suas características
sob pena de perdermos o melhor que ele (a) tem para nos oferecer. Descrever a
homossexualidade como um simples caso de escolha é ignorar a dor e confusão por
que passam tantos homens e mulheres homossexuais quando descobrem a sua
orientação sexual. É absurdo pensar que esses indivíduos escolheram
deliberadamente algo que os deixa expostos à rejeição por parte da família,
amigos e sociedade. Há ainda muito a aprender sobre a sexualidade humana. Você
pode não aceitar, não entender, mas deve respeitar as diferenças, a diversidade
de opiniões; pois, o homossexual é um ser humano como outro qualquer. O ser
humano foi dotado de livre arbítrio, e você, como um ser humano que é, pode
exercitar seu livre arbítrio através do bom senso e da tolerância.
O presente ensaio foi elaborado para disciplina de Etologia e baseado nas seguintes obras:
AZEVEDO, Bruno. Manifestantes
fazem ato contra agressão de gays em SP. G1, 2011. Disponível em:
AZEVEDO, Bruno; DOMINGOS, Roney. Casal
gay é agredido na região da Avenida Paulista. G1, 2011. Disponível em:
BARROS, Ana Cláudia. Marta
defende lei anti-homfobia: Jean Wyllys tem má-fé. Terra Magazine –
Política. Dez. 2011. Disponível em:
BORGES, Jerry Carvalho. Os
segredos no fim do arco-íris. Instituto Ciência Hoje, 2010. Disponível em:
<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/os-segredos-no-fim-do-arco-iris>
ESTADÃO.COM.BR/Planeta. Homossexualidade
no reino animal. 2011. Disponível em:
FORASTIERI, Valter. Orientações sexuais, evolução e genética. Candombá
– Revista Virtual, v. 2, n. 1, p. 50–60, jan – jun 2006.
FURLANETTO, Ana Luiza D. M.; GROTH, Fernanda; JANSEN, Jéssica; CRETE,
Priscila. Homossexualismo – Opção,
Estratégia ou Evolução? Blog Etologia no Dia-a-dia, 2011. Disponível em:
HUBERMAN, Bruno. Projeto de lei
anti-homofobia desagrada gays e evangélicos. Revista Veja – Notícias:
Brasil, 2011. Disponível em:
MENEZES, Aline Beckmann. Análise
da Investigação dos Determinantes do Comportamento Homossexual Humano.
Universidade Federal do Pará, 2005. Disponível em:
MIOTO, Ricardo. Homossexualidade
ajuda a moldar evolução, diz estudo. Folha Online – Ciência, 2009.
Disponível em:
MOREIRA FILHO, F.; MADRID, D. A homossexualidade e a sua história. ETIC - Encontro de Iniciação Científica
- ISSN 21-76-8498, América do Norte, 4 1 12 2009.
NEWS OF THE WILD. Ambiente pode
tornar os homens gay. 2006. Disponível em:
PINTO, Ângela Joenck. Homossexualidade é útil aos animais, mas varia
conforme a espécie. TERRA – Ciência: Animais, 2011. Disponível em
RAMALHO, Renan. Senado adia
votação de lei anti-homofobia. R7 Notícias: Brasil, 2011. Disponível em:
RODRIGUES, Humberto & LIMA, Cláudia de Castro. Vale-tudo: Homossexualidade na antiguidade. Guia do Estudante –
Aventuras na História, 2008. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/vale-tudo-homossexualidade-antiguidade-435906.shtml>
SITE DO SENADO FEDERAL. Portal
de Atividades Legislativas – Projetos e Matérias Legislativas. Disponível
em:
SITE InQuIeTuDiNe. Entenda o
PLC122/2006/ lei anti-homofobia. 2011. Disponível em:
TERRA – Brasil: Política. Taxistas
suspeitos de agressão a casal gay são presos no Rio. 2012. Disponível em:
TONIETTE, Marcelo Augusto. Um Breve Olhar Histórico Sobre a
Homossexualidade. Revista Brasileira de
Sexualidade Humana. Pág. 41-52. Vol. 17, n.1, 2006. Disponível em: <http://www.sbrash.org.br/portal/images/stories/pdf/5-rbsh-vol17-2006-n1.pdf#page=37>
YOUTUBE. Vídeo: Silas Malafaia Vote Contra a Lei PL 122/2006.
Disponível em:
sábado, 19 de maio de 2012
Infidelidade: génetica, historia evolutiva ou cultura social?
Por Bruna Bortolini e Nataly Ostrowski
Acadêmicas do curso de Biologia 
Estes casos, ainda,
demonstram comportamentos animais, estudados por muitos grupos de
pesquisadores, em que o macho, não aceita a traição tendo uma atitude para manter
seu status, porém em casos animas os machos acabam por abandonar a fêmea e
coloca em situação de fracasso, e não comete atos tão violentos, a mulher que
expõem a amiga, toma uma atitude de desvalorizar a outra fêmea que é
concorrente, e mostrar ao grupo, o que a outra fez, casos que podem ocorrer em
alguns grupos animais.
Para confirmar ainda mais o
que já foi relatado neste texto, em uma reportagem da revista Veja os pesquisadores dizem que a cada quatro mil
espécies de mamíferos, apenas três são monogâmicos, comprovando assim que a
promiscuidade e a infidelidade são mais naturais do que
supunha-se nos animais e que esta pode não ser a exceção mas a regra no mundo
animal.
Como biólogas, vemos que a que
a CEP em humanos é biologicamente natural. Mas como a maior parte das culturas
impõe a monogamia e são lideradas por homens (que assim como os demais animais
geralmente são os machos que tem estratégias para evitar a infidelidade da
fêmea) a CEP é tida como infidelidade, algo imoral, antiético, pecaminoso,
principalmente quando se trata do sexo feminino. Sendo todo ser vivo resultado
da soma da genética e do ambiente, o ser humano encontra-se em constante duelo
com o seu instinto e a sua cultura.
O presente ensaio foi
elaborado para disciplina de Etologia e se baseou nas seguintes obras:
D. P. BARASH;
E. J. LIPTON. O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade entre pessoas e
animais, Ed. Record. Rio de Janeiro. 2007.
Formação de grupos: vantagens para alguns, dor para outros.
Por Francielle Clais e
Gabriella Torrens
Acadêmicas do Curso
de Biologia

Os animais
(exclusivamente o Homem), em geral são egoístas, caso façam algum favor ao
próximo esperam algo em troca, algum benefício por estarem se doando ao seu
semelhante, esperando que esse favor seja retribuído algum dia. Um tema bem
atual a respeito da formação de grupo é o chamado bullying, que vem da tradução
literal do termo bully que significa ameaçar, intimidar, dar trote, fanfarronar
e bravatear. O bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas,
intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um
ou mais estudantes contra outros que não façam parte de seu grupo, causando dor
e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Uma pesquisado IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes
brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo a maioria das vítimas do sexo
masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%),
ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.
Animais quevivem em grupo, sociedades complexas adotaram os grupos como forma de se
beneficiarem. Todo grupo possui um chefe que mostra aos seus discípulos
vantagens por estarem naquele determinado grupo e demonstram que outros, diferente
deles não podem fazer parte do grupo por serem maus, mostrando que eles merecem
punições assim como os desertores, por isso muitas vezes agem com violência.
Com o ser humano é igual e a discriminação serve para deixar longe pessoas que
não façam parte do relacionamento pessoal do chefe do grupo.
Solidariedade animal que o ser humano deve tomar como lição de vida – Altruísmo.
Por Jhonatan Rodrigues de Lima e
Sarita Teresinha Burei
Acadêmicos do Curso de Biologia
O presente ensaio foi elaborado para
disciplina de Etologia e se baseou nas obras:
ALVES, A. A.; KIMURA, H.; BASSO, L. F.
C.; KRAUTER, E. O altruísmo nas organizações: Interação e Seleção Natural. Anpec,
2004.
RODRIGUES, M. A sociedade das aves e o
paradoxo do altruísmo. Univerciência. UFMG, 2002.
O vídeo com o primatólogo Frans deWall da Universidade de Emory (EUA)
Ecologia Comportamental: uma ferramenta para interpretar as relações interespecíficas e intraespecíficas.
Por Heros Henrique Heller Chaves;
Leonardo José Lobo Brantes; Marielle Hütner
Acadêmicos do curso de Ciências
Biológicas
Nós formandos de biologia acreditamos que com o estudo da ecologia comportamental é
possível compreender e comprovar experimentalmente a eficácia de um determinado
comportamento sobre a adaptação de um animal, permitindo reconhecer as bases
ecológicas e evolutivas dos comportamentos em seu ambiente natural, tais como a
escolha de uma estratégia de caça (individual ou em grupo), os mecanismos de
fuga dos predadores, hábitos de higiene, cuidado parental, entre outros.
Esse ensaio foi elaborado para
disciplina de Etologia e se baseou nas obras:
ALCOCK, J. Comportamento animal: uma
abordagem evolutiva. 9.ed. Porto. Alegre:
Artmed, 2011. 606p.
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