Essa semana um fato polêmico permeou os
noticiários: um vídeo de uma cirurgia ocorrida em Londrina, para retirada de um
peixe, em que o homem teria engolido inteiro. Não demorou muito para os fatos
reais virem a tona por meios de comunicação mais restritos do que os noticiários da TV. Na verdade a vítima era um criador de
pirambóias e de fato o peixe entrou inteiro para dentro do intestino dele, porém não pela boca!. O caso inusitado acabou
estimulando as pessoas presentes no centro cirurgico a filmarem a retirada do
peixe e postarem na internet.
A polêmica foi contra a conduta ética da
divulgação da imagem, mas não se questionou a conduta ética com relação ao
animal, o qual foi exposto a uma situaçao angustiante, o que resultou na lesão
em boa parte de intestino grosso do sujeito. Andei dando uma olhada de leve na internet e exitem vários relatos de casos, que ao meu ver não cabe mais nos nossos dias, em que a lei de crimes ambientais está aí para proteger os animais e muitos juristas e cientistas discutem o direito e o bem-estar dos animais: idoso preso tentado fazer sexo com égua; homens presos por praticarem zoofilia com galinhas e patos; jumenta morre após ser estuprada por policial; idosos usam viagra para praticarem a zoofilia; jovem suspeito de fazer sexo com ponei; trio é preso por ter relações sexuais com cachorro; homem é preso tendo relações sexuais com uma cadela; mulher atendida no hospital engatada no cachorro; e a polêmica reportagem da Void estimulando a prática. O diretor Robinson Devor produziu o documentário chamado Zoo sobre a história de um homem que morreu em um sítio para zoófilos após fazer sexo com cavalo (Veja o treiller), ressaltando para que os expectadores vissem como uma história de inelutável desejo e dignidade humana. Será mesmo que a zoofilia é um apenas um transtorno psicológico? qual a frequência com que esse comportamento ocorre? por que percorre a história evolutiva do homem? tem tantas perguntas sem respostas, pelo simples fato da sociedade e da ciência fecharem os olhos para essa prática. Quando um caso polêmico é revelado, se comenta e pronto! Volta tudo ao normal. O urologista Stênio de Cássio Zequi, do Hospital A.C.
Camargo, em São Paulo, fez uma pesquisa com 118 pacientes com câncer de pênis revelando ocorrem em 31,6% dos homens sadios e 44,9% daqueles tiveram uma ou mais relações sexuais com animais a partir
da adolescência. Várias espécies foram citadas: éguas, mulas, vacas, cabras,
ovelhas, porcas, cadelas. A maior parte (59%) dos homens declarou ter feito
sexo com animais por um período de um a cinco anos. A revista época também publicou uma matéria interessante sobre a negação da zoofilia. Nas últimas semanas vi algumas postasgens no Grito do Bicho que me preocuparam, a possibilidade de os maus tratos a animais ser descriminalizado com a atual reforma pela qual nosso código penal irá passar. O deputado Ricardo Izar (PSD-SP) tem um Projeto de Lei (3141/12) sendo analisado para elevação da punição imposta a quem pratica maus-tratos contra animais quando forem constatados atos de zoofilia. Não poderemos ficar apenas assistindo! Já existe uma petição pública solicitando uma lei contra a zoofilia no Brasil.
Para quem quiser "votar", o projeto de lei 3141/12 é federal, podemos consultar o andamento no site da câmara (camara.gov.br) digitando o número do projeto de lei e o ano. Além desse acompanhamento podemos dar nossa sugestão através do número 0800 619 619(a ligação deve ser feita de telefone fixo), ao ligar você deverá ouvir uma gravação, a qual pergunta se quer dar o palpite em um projeto que ta rolando lá (interessantíssimo também, sobre a cobrança de tarifa do telefone), ou em outro, no nosso caso é esse outro. Uma pessoa vai atender, perguntar seu nome, o número do projeto de lei (3141/2012) endereço (rua, nº, CEP, cidade), o gral de escolaridade, profissão, se você é a favor ou contra e porque. É muito fácil, e de graça. =D Vamos nos posicionar galera
ResponderExcluir