Terapia Assistida por animais (TAA): Uma prática multidisciplinar de humanização para o benefício da saúde humana



Por Eliana Rezende Adami
Acadêmica do Curso de Mestrado em Bioética, PUCPR

O uso terapêutico da proximidade afetiva entre os seres humanos e animais tem atraído a atenção científica. Esse ensaio busca entender os benefícios  acerca do relacionamento humano-animal e o conhecimento sobre a Terapia Assistida por Animais (TAA).
A TAA  é um processo terapêutico formal em âmbito mundial, padronizada pela organização americana Delta Society. Congrega outras instituições, órgãos certificadores, grupos, cursos e voluntários, sendo que dele participam profissionais da área da saúde humana, animais, seus proprietários ou condutores (Society, 2005).  A TAA teve início em 1997, pela psicóloga e veterinária, Dra. Hannelore Fuchs, com o Projeto PetSmile que tem como objetivo a difusão do conceito de terapia assistida por animais e o oferecimento de um serviço comunitário filantrópico. O trabalho consiste em visitas quinzenais ou mensais dos animais e voluntários às instituições que trabalham com crianças carentes ou portadoras de deficiências físicas e mentais. Conforme Hannelore “Constatam-se diminuição de medicamentos, menos incidência de depressão e aumento da sobrevivência de enfartos” (Lermontov, 1910, p.7). Essa profissional fundou a Associação Brasileira de Zooterapia (Abrazoo) e coordena o projeto “Pet Smile”, desenvolvido com sucesso em São Paulo, onde o projeto já realizou mais de 6000 visitas.
            A denominação oficial do uso terapêutico de animais é Terapia Assistida por Animais (TAA). Segundo Machado e outros (2008, p.1) TAA “É uma prática com critérios específicos cujo animal é a parte principal do tratamento, objetivando promover a melhora social, emocional, física e/o cognitiva de pacientes humanos. Ela parte do princípio que o amor e amizade que podem surgir entre seres humanos e animais geram inúmeros benéficos.” A médica veterinária Alves (2010, p.1) sintetiza: ”Trata-se de um recurso a animais em programas de apoio, que auxiliam a recuperação física e psicológica de crianças e adultos”
A pesquisa científica sobre os efeitos terapêuticos da relação homem-animal começou nos Estados Unidos na década de 1960 . Na década de 1980 o interesse pela matéria se espalhou-se pelo Reino Unido e países da Europa continental. Um estudo realizado recentemente na Europa e Estados unidos comprova que famílias com animais de estimação têm menos despesas com saúde do que as famílias sem animais. Segundo os pesquisadores, essa  Convivência é capaz de melhorar a auto-estima, diminuir problemas cardiovasculares, auxiliar a família na diminuição do estresse, na queda da pressão em hipertensos e, principalmente, de melhorar a interação social.
O Doutor Dennis Turner, Professor de medicina veterinária da Universidade de Zurique e presidente da IAHAIO (Associação Internacional das Organizações para a Interação Homem-Animal), defende que “ a companhia de cães e gatos é essencial para a qualidade de vida do homem. A companhia de animais beneficia não apenas deficientes ou portadores de doenças graves, mas também o cidadão comum seja qual for a sua renda familiar". Não só faz bem para a saúde do indivíduo, mas para a saúde pública também. "A Terapia Assistida por Animais representa uma tremenda economia para a saúde pública e obtém sucesso até nos casos em que métodos tradicionais de tratamento falharam” (Arcabrasil, 2010, p.1).
            O vínculo entre o animal de estimação e o ser humano vem despertando o olhar de pesquisadores. Segundo alguns autores as vantagens do convívio com animais de estimação como alívio em situações de tensão, disponibilidade ininterrupta de afeto, maior tendência a sorrir, companhia constante, amizade incondicional, contato físico, proteção e segurança, fazendo a pessoa ter o que fazer e no que pensar (Fuchs, 1987, Berzins, 2000).     Além dos efeitos psicológicos, os animais também podem trazer benefícios fisiológicos para as pessoas. Constata-se que, quando elas interagem com os seus animais, falando com eles, acariciando-os ou manuseando-os, há diminuição da freqüência cardíaca e pressão arterial, atingindo esta última valores menores que os observados em pessoas na situação de repouso (Lynch, 1980). Estudos mostram, também, que a presença de animais em ambiente hospitalar diminui o tempo de internação, interferindo, inclusive, no humor  das equipes de enfermagem e médica (KLlinger, 2004).
            A terapia com animais pode ser benéfica para qualquer ser humano, em diferentes situações de vida, mas é especialmente indicado para crianças.            Buscando investigar qual a função do animal para a criança durante a infância, Levinson, em seu estudo, identificou-o como objeto de fantasia: como um companheiro imaginário, um agente por meio do qual a criança aprende a ser responsável, adquirir um sentido de identidade e desenvolver independência. Os animais são, para as crianças, como uma fonte de amor incondicional e lealdade, principalmente diante de punições. Servem de apoio durante as crises familiares, oferecendo consolo quando os adultos estão envolvidos com seus próprios problemas e assuntos (Society, 2005). Outras vantagens da relação animal–criança ainda são apontadas: ajuda a criança a desenvolver a capacidade de se relacionar com outras pessoas e de lidar com aspectos não-verbais, aprendendo a observar e interpretar a linguagem dos gestos, posturas e movimentos; favorece a aprendizagem de fatos fundamentais da vida (como o nascimento, o crescimento, a reprodução e a morte); ajuda a desenvolver atitudes humanitárias em relação ao animal como ser vivo; desperta a consciência ecológica (Garcia, 2000).
            A terapia com animais tem revelado como uma importante estratégia de humanização  da assistência à criança e idosos hospitalizados. A partir de vários estudos e comprovações essa essa terapia poderá vir a ser utilizada rotineiramente por enfermeiros e equipe multiprofissional. Existem algumas iniciativas desse projeto em nosso país, em instituições para idosos  (Recanto Monte Alegre), crianças portadoras de deficiência física (Lar Escola São Francisco) e com crianças internad as (Centro de Diálise da Unifesp e Hospital da Criança do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, 2004).  Outro trabalho desenvolvido por enfermeiros relata o caso de uma criança internada que apresentava intensa tristeza. Diversas técnicas foram tentadas para amenizar o quadro (passeios, leituras, brinquedos e vídeos, entre outros). Não houve sucesso e, como ela manifestou vontade de brincar com um cachorro, foram programadas visitas de um cão aos domingos, no hospital. A partir de então, a criança tornou-se mais colaborativa, alegre e Os estudos acadêmicos sobre a Terapia Assistida por Animais no Brasil ainda são poucos, assim como a sua difusão como uma prática terapêutica válida, embora já existam programas com a utilização de animais em várias instituições e alguns centros de ensino já ofereçam formação na área (Pereira, Pereira e Ferreira, 2007; Vaccari e Almeida, 2007).
            A precursora brasileira no uso de animais como co-terapeutas no tratamento de pacientes esquizofrênicos foi a psiquiatra junguiana, Nise da Silveira   (Starling, Thomas e Guiddi, 1999). Para a médica, os animais são excelentes catalisadores e servem como uma referência estável no mundo externo aproximando o doente dessa realidade, além de proporcionar alegria ao ambiente hospitalar (Silveira, 1992). Ao estabelecer contato com os animais surge uma relação de amizade que possibilita projeções e identificações que “reflete a problemática entre o homem que se esforça para afirmar-se em sua condição humana e o animal existente nele próprio” (Silveira, 1982, p.87).
            A equoterapia é uma prática antiga e foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina  em 1997. Nesta, os cavalos auxiliam o tratamento de pessoas portadoras de necessidades especiais motoras e mentais, como nos casos de Síndrome de Down, Paralisia Cerebral e Autismo, por exemplos (Faria, 2005).  Desde então, novos projetos tem se estruturado tendo a TAA como base. O PetSmile é um projeto paulista que atua em hospitais e instituições, criado em 1997, pela médica veterinária e psicóloga Hannelore Fuchs. Além do projeto, Fuchs fundou a Abrazoo - Associação Brasileira de Zooterapia  (Juliano et al., acesso em 17 jun. 2013).       Desde 2000, por iniciativa da Organização Brasileira de Interação Homem-Animal Cão Coração  (OBIHACC) existe o Projeto Cão do Idoso em São Paulo (Juliano et al., acesso em 17 jun. 2013). E o projeto Dr. Escargot, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, criado pela professora Dra. Maria de Fátima Martins na cidade de Pirassununga, São Paulo (Rosendo, 2008).   O projeto Cão-Cidadão uma parceria de professores da Medicina Veterinária e Odontologia da UNESP de Araçatuba, existe desde 2003 e têm cães adestrados na sala de espera com o objetivo de reduzir a ansiedade dos pacientes com necessidades especiais e assim facilitar o atendimento odontológico (Oliva,  2009). Em 2004, na Universidade de Brasília um grupo formado por veterinários e médicos deu início a uma pesquisa sobre os efeitos da TAA no acompanhamento de pacientes com demência no Centro de Referência para Doença de Alzheimer do Hospital Universitário de Brasília. No mesmo ano a APAE - Associação de Pais e Amigos de Excepcionais recebe a visita de cachorros pertencentes ao Corpo de Bombeiros das cidades de Belo Horizontee Sabará. Elas participam de atividades terapêuticas de crianças com deficiências diversas, como Paralisia Cerebral, Síndrome de Down, Déficit de Atenção, Hiperatividade e Autismo (Leal e Natalie, 2007). Em fevereiro de 2007, a médica veterinária e professora do Centro Universitário Vila Velha (UVV), Fernanda de Toledo Vieira, criou o projeto Bicho Solidário. Inicialmente as atividades ocorriam através de visitas quinzenais a crianças e adolescentes asilados em casas de passagem na região de Vila Velha. No mesmo ano, o projeto foi estendido a Pestalozzi. Atualmente as atividades ocorrem somente na Policlínica da UVV com crianças portadoras de seqüelas neurológicas, tais como mielomeningocele e paralisia cerebral. O projeto é uma parceria com a equipe de medicina veterinária, fisioterapia e medicina, contando ainda com a participação de estagiários e voluntários (Vieira et al., 2008).
           Em Curitiba O Projeto Amigo Bicho existe desde dez de 2005, é um projeto de Terapia/Atividade Assistida por Animais(T/AAA), que visa benificiar pessoas através do auxílio de cães. Formado por voluntários e seus animais de estimação que visitam semanalmente instituições como Escolas Especiais, Hospitais, Hospitais Psiquiátricos, Orfanatos e Asilos. As pessoas e os animais envolvidos nesse projeto investem seu tempo e se dedicam a esta atividade com um único objetivo: ajudar o próximo. A última visita foi no Hospital Cajuru.
Os benefícios relatados pela TAA são inúmeros e extremamente relevantes, mas é importante salientar alguns problemas que poderão surgir advindos dessa terapia como: mesmo que o animal seja treinado ele poderá reagir diante de uma situação de estresse, o paciente poderá se apegar ao animal proocando tristeza e depressão quando ele estiver ausente. E o problema mais revelante seria o controle de infecção hospitalar por parte da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar), considerando que é um ambiente composto basicamente por pacientes imunodeprimidos. Os animais utilizados nessa terapia devem ser respeitados, considerando seu bem estar, para que possam trazer benefícios, mas não sejam prejudicados. Os treinamentos devem ser de forma leve sem punições, sua saúde deve ser avaliada rotineiramente garantindo seu bem estar. A qualquer comportamente que manifeste tensão ou opressão do comportamento devem imediatamente serem retirados do local da terapia. Animais que se dedicarem a esse tipo de terapia deverão ter seus direitos garantidos, como é feito com os cão guia, que a partir de um período de trabalho tem seus direitos preservados.
            A relação do homem com o cão e com o gato é reconhecida como um dos mais estreitos vínculos entre espécies na natureza. Não é por acaso que eles são chamados de "animais de companhia", pois interagem com o homem, de quem recebem e oferecem atenção, carinho, serviços, e uma longa lista de benefícios - físicos, emocionais, sociais. É por isso que o convívio com esses animais é um fenômeno mundial crescente. Sendo a TAA uma terapia que tem a interdisciplinaridade como base, portanto é um trabalho que envolve a participação de diversos profissionais: veterinários, psicólogos, médicos, enfermeiros, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais, entre outros (San Joaquin, 2002). Ademais, é uma técnica que pode ser aplicada em diferentes lugares: asilos, centros de acolhimentos e hospitais. Quando aplicada integradas às práticas terapêuticas regulares já praticas pelos participantes, tem mostrado resultados bastante positivos tanto em relação ao tratamento em si quanto nas relações interpessoais entre os envolvidos (Mcguirk, 2001; Jofre, 2005). A terapia com animais tem evidencido como uma atividade extremamente prazerosa, não só para as crianças, mas para os adultos à sua volta, que ficam mais soltos sorriem com mais freqüência e dos funcionários, segundo pesquisas trabalham com mais disposição.
A TAA vem se destacando como um complemento às práticas já existentes. Trata-se de um tema atual que deve ser pensado dentro dos centros de formação de profissionais, porque o êxito dos programas irá depender, em grande medida, da introdução de estudos sobre os benefícios do vínculo entre seres humanos e animais para o currículo da graduação e pósformação dos profissionais da saúde, acompanhada de pesquisas, projetos de extensão e publicações. O entendimento dessa terapia mostra a necessidade de divulgação da TAA como uma técnica possível e interdisciplinar, acompanhadas de pesquisas e reflexões dos profissionais de saúde sobre alternativas à qualidade de vida de pessoas fragilizadas por um processo de doença. Ademais, pode ser uma alternativa de atuação, além de promover um maior conhecimento de como na interação interespécie, seres humanos e animais podem ter mais qualidade de vida através da união entre mãos e patas.

O presente ensaio foi elaborado para a disciplina de Bioética e Bem-estar Animal e baseado nas seguintes obras:


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