Uma reflexão sobre a superação....

Navegação e Retorno: mecanismos fantásticos e intrigantes... ainda!



Os sinais ambientais que levam os animais a retornarem ao local de nascimento são realmente intrigantes, depois de muitos anos, com o ambiente toalmente modificado, voltam para local onde nasceram, na esperança que seus filhotes tenham o mesmo sucesso no desenvolvimento e também sejam capazes de terem seus descendentes. Nessa semana na praia de Boa Viagem, em Recife, uma tartaruga cabeçuda Caretta caretta), saiu do mar, passou pelas pessoas que estavam na praia, cavou um buraco, ovipositou mais de 100 ovos e voltou para o mar. Umas das características das tartarugas marinhas é retornar às praias em que nasceram, 30 anos depois, quando já são adultas. Há três décadas, Boa Viagem não possuía calçadão, iluminação com lâmpadas de vapor metálico de 2.000 Watts e a população não era metade dos mais de 100 mil moradores que tem hoje. Após as orientações da professora Rosilda Barreto Santos, técnicos da Brigada Ambiental, da Empresa de Limpeza Urbana, providenciaram uma proteção o ninho. Rosilda acredita que a tartaruga cabeçuda ficou tão estressada quando foi cercada pelas pessoas, que colocou os ovos em local inadequado. Para protegê-los, o pessoal da prefeitura criou uma barreira com sacos de ráfia cheios de areia. Mas o grande protetor dos ovos dessa tartaruga é o ambientalista Adriano com largo curriculo de dedicação à natureza (veja seu blog: http://adrianoomareante.blogspot.com/).

Veja a matéria completa:
http://www.oecocidades.com/2011/02/23/tartaruga-desavisada-poe-ovos-na-praia-mais-famosa-de-recife/


Morre Charlie, o chimpanzé fumante

Macacos também experimentam incerteza, demonstram cientistas

Filme conta vida de macaco criado como humano

II CONGRESSO DO NÚCLEO DE BIOETICA DE CURITIBA

PROGRAMAÇÃO

II CONGRESSO DE BIOÉTICA DO NEB/CURITIBA

II ENCONTRO ESTADUAL DE BIOÉTICA DA SBB-PARANÁ

5/5/2011 – QUINTA FEIRA

- 13hs – Recepção

Painel 1- A: Questões Atuais de Ética em Pesquisa em Seres Humanos

  • 14h30min - Panorama atual da ética em pesquisa no Brasil

Painelista: Prof. Dr. Sergio Surugi de Siqueira (CONEP E CEP/PUCPR)

  • 15h15min - Impacto da ética em pesquisa na prática da pesquisa clínica.

Painelista: Prof. Dr. Rosires Perreira de Andrade (UFPR)

  • 16hs – Plenária

Painel 1-B: Questões Éticas no Uso de Animais em Pesquisa

  • 14h30min - Panorama atual da ética no uso de animais em pesquisa

Painelista: Profa. Dra. Carla Molento (UFPR) (a confirmar)

  • 15h15min - Bem estar animal - Ciência e Desenvolvimento- qual o ensejo?

Painelista: Prof. Dr. Luis Felipe Caron (UFPR)

  • 16hs – Plenária

- 16h30min – Apresentação das comunicações orais

- 18h15min – Coffee break

Conferências 1: Bioética e Vulnerabilidade

  • 19hs - Atividade cultural
  • 19h15min – Mesa Solene
  • 20hs – Conferência: Bioética e Vulnerabilidade
    - Conferencista: Dra. Florência Luna (Argentina)

6/5/2011 – SEXTA FEIRA

Conferências 2: Profissionais de saúde e vulnerabilidade

· 14h30min - Conferência: Cuidado ao cuidador diante das vulnerabilidades do exercício profissional na saúde

Conferencista: Porf. Dra. Ivete Zagonel (FPP)

· 15h20min- Conferência: Vulnerabilidade do Profissional de Saúde
- Conferencista: Dra. Maria da Glória Colutti (UNICURITBA)

· 16h10min – Abertura a perguntas

- 16h30min – Apresentação das comunicações orais e exposição de pôster

- 18h15min – Coffee break

Painel 2 - A: Bioética e Deontologia

· 19hs –Os Conselhos de Classe e a responsabilidade em bioética

- Painelista: Dr. Miguel Ibraim Habboud Hanna Sobrinho (CRM/PR).

· 20hs – Conferência: Novo Código de Ética Médica.

- Painelista: Dr. Donizete (H.P.P.)

· 21hs – Plenária

Painel 2 - B: Bioética e meio ambiente

· 19hs – Contribuições dos transgênicos para a sociedade

- Painelista:a confirmar

· 20hs –Transgênicos: limites e questionamentos

- Painelista: José Roque Junges – UNISINOS

21hs – Plenária

7/5/2011 – SÁBADO

Painel 3 - A: Transexualidade e Vulnerabilidade

· 9hs.- Transexualidade e o Direito

- Painelista: Dra. Tereza Rodrigues Vieira – UNIPAR

· 9h30min - Conferência: Transexualidade e Psicologia

- Painelista: Dra. Jaqueline Salvador (HC/PA – PROTIG)

· 10hs – Plenária

Painel 3 – B: Comunicação e vulnerabilidade

· 9hs.- Comunicação e defesa da privacidade

- Painelista: Prof. José Carlos Fernandes (PUCPR/UFPR)

· 9h30min – Meios de comunicação e defesa da sociedade

- Painelista: Prof. Mônica Cristine Fort (PUCPR)

· 10hs – Plenária

- 10h15m – Coffee break

- 10h45 - Painel 4 - A: Genética, Bioética e Vulnerabilidade.

· Apresentação de caso clínico 1

- Painelista: Dr. Carlos Guilherme Gaelzer Porciúncula (UFAL)

· Apresentação de caso clínico 2

- Painelista: Dra. Isabella Monlléo ( UNCISAL)

· Reflexões sobre os casos apresentados:

- Painelista: - Dr. Gabriel Oselka (HC/SP)

· Reflexões sobre os casos apresentados:

- Painelista: Dra Florência Luna ( FLACSO - Argentina)

- 10h45m - Painel 4 - B: Pessoa Idosa, Bioética e Vulnerabilidade.

- Painelistas a confirmar.

· Capacidade para Tomada de Decisão entre Idosos

- Painelista: Dr. José Mário Tupina Machado (PUCPR)

- Painelista: Ms. Guilherme Falcão (Psicólogo)

- Painelista: Dra Rosana Beraldi Bevervanço ( CAOPI - MP)

- 13:00 – ENCERRAMENTO E ALMOÇO POR ADESÃO.

VALORES DAS INSCRIÇÕES:

o Profissionais: R$ 60,00

o Estudantes e pessoas vinculadas às Instituições parceiras: R$ 25,00*

* Docentes, alunos, funcionários ou profissionais vinculados às Instituições que estão promovendo o evento (instituições parceiras). Estas pessoas devem apresentar documento que comprove isto, na recepção do evento.

Estratégias reprodutivas: o sexo do bebê é acaso ou escolha?

Descartando, obviamente, a fertilização in vitro, seria possível manipular o corpo feminino e definir o sexo da criança? Como sabemos o óvulo é sempre X, e os espermatozóides podem ser X ou Y, logo eles definirão o sexo da criança. Há uma crença popular que os Y, resistem melhor no meio alcalino, possuem a cabeça menor e são mais rápidos que Já os espermatozóides X, resistem mais ao meio ácido, são mais resistentes e conseguem sobreviver mais tempo no organismo feminino. Como tal existe a teoria de que conhecendo o ciclo da ovulação é possível aumentar as possibilidades de se ter uma criança do sexo pretendido. Assim, se a relação sexual for no dia da ovulação, como os espermatozóides Y são mais velozes, a probabilidade de fecundar o óvulo e ter XY é maior, e como tal maiores as probabilidades de ter um menino. Se a relação sexual ocorrer nos dias imediatamente anteriores à ovulação, tendo em conta que os espermatozóides X são mais resistentes, é maior a probabilidade de ter uma menina. Porém, o mais bacana é que quem define qual espermatozóide será escolhido é o óvulo. Assim, óvulos com mais energia serão fecundados por espermatozóides mais fortes, gerando meninos, enquanto óvulos com menos energia serão fecundados por espermatozóides mais fracos gerando meninas. Logo, se possuem muita energia em relação a seus companheiros, sempre terão filhos homens. A questão é se mulheres que possuem baixa quantidade de energia, poderiam gerar meninos, caso mudasse o hábito alimentar, dando mais energia para o óvulo. Ressalva-se que para maximizar essas chances os homens deveriam fazer a dieta ao contrário. No mundo animal, essa formula é especialmente importante para animais territoriais e já foi comprovada para cervos, por exemplo. Nesse caso, ter um filho macho significa lhe dar chance de ser competitivo, para poder fecundar outras fêmeas e deixar descendentes. Assim, se a fêmea não tem condições físicas de gerar e amamentar e prover um bom território para um filhote macho, o mais sensato é ter uma menina, pois ela não precisa ser forte e competitiva e sempre terá um macho disposto a acasalar com ela. E por piores que sejam seus filhos, a avó terá certeza que deixou descendentes, o que não é verdadeiro para um neto pouco competitivo que não tem certeza da sua descendência. Parece que essa estratégia reprodutiva é uma herança animal no repertório comportamental humano. Um método de manipulação foi descoberto na França, por um cientista que desenvolveu uma dieta vegetariana e após o nascimento de quatro filhas mulheres, conseguiu ter um garoto. No método francês para gerar filhos homens era necessário ingerir açúcar, e filhas evitá-lo, uma vez que o açúcar possui muita energia ao contrário do salgado. Em regiões brasileiras onde normalmente os habitantes exageram na alimentação muito calórica nascem mais meninas que meninos. Um estudo alemão publicado na revista Science, de 28/03/2003, revela que um grupo de cientistas chefiados por Hanns Hatt descobriu que os espermatozóides se atraem por essências florais (perfumadas). Os cientistas estudam agora se os óvulos produzem tais substâncias.

De acordo com outra pesquisa realizada nas universidades Delft e Maastricht, na Holanda e Publicado no Reproductive BioMedicine Online, adotar uma dieta rica em cálcio e magnésio e ter relações sexuais dias antes do pico ovulatório aumentam para 81% as chances de o embrião ser do sexo feminino, o estudo pediu que as mulheres ingerissem alimentos como frutas, legumes e arroz, além de tomar suplementos de cálcio e magnésio, durante nove semanas antes da concepção. As participantes também evitaram alimentos com níveis altos de potássio (batatas, por exemplo), um mineral que possivelmente aumenta as chances de conceber meninos. Os casais foram orientados a manter relações sexuais três ou quatro dias antes da ovulação. O objetivo era favorecer os espermatozóides com cromossomos femininos, que demoram mais tempo para atingir o óvulo do que os espermatozóides com cromossomos masculinos. O resultado: das 32 mulheres que seguiram o programa completo, 26 tiveram meninas. Entretanto, a bióloga da Gender Consult Annet Noorlander acredita que a dieta tem mais influência no sexo do bebê do que o período da concepção. A explicação seria a quantidade e os tipos de minerais (que mudam de acordo com a alimentação) presentes na corrente sanguínea da mulher. Deve-se considerar, também, que dependendo do que a mulher ingere pode alterar o Ph vaginal, e a seleção do espermatozóide ser feita antes mesmo dele entrar no seu organismo. No caso das meninas uma alimentação rica em doces e carboidratos parece acidificar o pH da vagina e facilitar a sobrevivência do espermatozóide masculino. Já para se ter um menino deve-se privar a mulher de carboidratos e doces, e fazer uma alimentação mais rica em verduras, legumes e comida salgada, que deixaria o pH da vagina mais básico e facilitaria a ascensão do espermatozóide masculino.

Veja mais: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI207897-10544,00.html

Hanns Hatt: http://www.imprs-cb.mpg.de/index.php?option=com_content&view=article&id=15%3Ahanns-hatt&catid=3&Itemid=15

Gender Consult Annet Noorlander: http://www.themedguru.com/20110104/newsfeature/want-have-daughters-eat-green-veggies-says-study-86143236.html