por Lucas de H. Maracci; Thiago F. Massaki
acadêmicos de Biologia
Com frenquência cada vez maior a
homossexualidade tem sido alvo de discussão nas rodas de amigos, nos jornais,
nas novelas, nas igrejas. Mas esse assunto não é novo! A prática homossexual é
muito antiga. A Bíblia, por exemplo, relata esta prática na cidade de Sodoma. O
código de Hammurabi, datado de 1750 a.C., possui leis de privilégio aos
prostitutos e prostitutas cultuais que praticavam o ato sexual com pessoas do
mesmo sexo (GUIA DO ESTUDANTE, 2008). Na Grécia Antiga, os jovens eram enviados
a partir dos 12 anos às escolas, para aprender filosofia, onde mantinham
relações sexuais com seus mestres mais velhos. Esta era uma forma elevada de
educação e passagem de valores aristocráticos (TONIETTE, 2006) (REVISTA GUIA DO
ESTUDANTE, 2008) (MOREIRA FILHO; MADRID, 2009). Na China a
homossexualidade era influenciada por seus imperadores, sendo que cada
imperador tinha inúmeros “favoritos”, havia uma grande disputa na corte para se
tornar um favorito, já que em consequência da relação do imperador era
favorecido com riqueza e prestigio (MOREIRA FILHO; MADRID, 2009). Contudo, esta é uma prática ainda intrigante
do ponto de vista científico e biológico. De onde surge este comportamento? É
genético? Social? Psicológico? Fisiológico?
Em 1869 foi cunhado pela primeira vez o termo homossexual, pelo médico austríaco Karoly Maria Benkert. O assunto já havia sido tratado quase dez anos antes sob a terminologia uranismo. Porém a nomenclatura homossexual para se referir o relacionamento afetivo-sexual entre pessoas do mesmo sexo foi bem mais aceita (TONIETTE, 2006). Ao longo do tempo diversas terminologias foram utilizadas para se referir às pessoas que possuem interesse afetivo-sexual em pessoas do mesmo sexo, conforme a tabela abaixo (MENEZES, 2005). Com o termo cunhado, resta-nos saber de onde surge o comportamento homossexual. Estudos divergem quanto à origem do comportamento sexual. Alguns indicam que seria um fator genético, onde genes regulariam o aparecimento ou não do comportamento homossexual. Pode-se ainda dizer que são fatores ambientais ou epigenéticos que regulariam essa conduta. Ainda existem autores que indicam que este traço estaria apenas em nível mêmico, ou seja, comportamentos ditos culturais, de ambiente específico. Uma última visão é a interacionista que equilibra entre fatores genéticos e ambientais (FORASTIERI, 2006). É difícil explicar o comportamento homossexual em humanos, uma vez que envolve diversos fatores de alta complexidade social.
“Se o indivíduo possui um traço que reduz
sua habilidade reprodutiva, este traço será selecionado negativamente...
...Porém, a freqüência elevada
da homossexualidade nas diversas populações do planeta mostra não ser plausível
que esta venha sendo reposta por mutações aleatórias. A desvantagem seletiva da
homossexualidade é grande na sociedade moderna, diferentemente do passado,
quando a maioria dos homossexuais se casava e tinha filhos para esconder sua
homossexualidade, enquanto apenas poucos recorriam ao celibato. A partir daí,
pode-se especular que o tempo que passou desde que os homossexuais pararam de
se casar e ter filhos é pequeno demais para que qualquer efeito seletivo
significativo tenha ocorrido. Pode ser que o traço tenha sido mantido porque os
homossexuais estavam tendo tantos filhos quanto os heterossexuais. Por esse
raciocínio, com a mudança nas relações sociais na atualidade, pode ser que o
traço tenha sua freqüência gradativamente diminuída nas populações humanas.”
V.
Forastieri, 2006
Esta é uma afirmação que enfatiza o pressuposto
genético como origem do comportamento em questão, mas deve ser compreendido
claramente que a homossexualidade na espécie humana é um processo extremamente
complexo e delicado de ser estudado (BORGES, 2010). Um estudo revela que a orientação sexual de um homem
pode ser determinada pelas condições do útero. No estudo descobriu-se que a
ligação entre o número de irmãos mais velhos e a homossexualidade existe apenas
quando se trata de irmãos biológicos. O autor sugeriu que o efeito se deve,
provavelmente, a uma "memória maternal" para os nascimentos
masculinos em nível uterino. O corpo de uma mulher pode ver o feto masculino
como algo estranho desencadeando uma reação imunitária que se pode tornar progressivamente
mais forte com cada criança do sexo masculino. Os anticorpos criados podem
afetar o desenvolvimento do cérebro masculino. No entanto, permanece em aberto
a questão dos mecanismos que controlam este efeito.
Já nos animais, com os estudos que vêm sendo
realizados é possível perceber que este comportamento tem função pacificadora
no grupo, seja evitando agressão, criando escalas de submissão ou formando
alianças. Nesse caso, tudo indica que a homossexualidade está estreitamente
ligada à evolução de comportamentos sociais mais complexos, provavelmente
agindo como redutora da agressividade entre machos (FORASTIERI, 2006) (PINTO,
2011). Diversos grupos animais apresentam homossexualidade.
Desde vermes marinhos até os primatas.
Certos vermes marinhos (Moniliformisdubius) cometem o chamado ‘estupro homossexual’ (FURLANETTO et al, 2011); leões (Leones) possuem parceiras reprodutivas e parceiros homossexual com quem criam a prole; bonobos (Pan paniscus) usam o sexo como moeda de troca o tempo todo, inclusive se este precisar ser realizado entre indivíduos do mesmo sexo. As relações homossexuais e heterossexuais são tratadas com o mesmo valor; o golfinho-rotador (Stenella longirostris) pratica sexo oral e penetração entre machos, isto pode estar ligado ao prazer, pela escassez de fêmeas ou apenas instinto de sobrevivência; nos cisnes-negros (Cignus atratus) é comum a formação de pares gays, no período reprodutivo se relacionam com fêmeas e assim que essas botam seus ovos, eles tomam os ovos e criam com seu parceiro; os bisões americanos (Bison bison) praticam sexo gay com objetivo de dominação principalmente entre machos, curiosamente essas relações são muito agressivas; os albatroz-de-laysan (Phoebastria immutabilis) fêmeas adotam a homossexualidade como estratégia de maior segurança no cuidado dos filhotes (ESTADÃO – Planeta, 2011). Enfim, os exemplos são muitos, mas é possível ver claramente que esse comportamento está geralmente baseado na organização social ou na facilidade de cuidado parental (TERRA – Ciência- Animais, 2011). No caso dos leões, por exemplo, podemos entender que o macho dominado provê prazer ao dominante em troca da segurança e da estabilidade do bando. É difícil afirmar que a relação se baseia apenas em afeto. Os bonobos são um exemplo claro do sexo sem compromisso, sem vínculo. Ele provavelmente serve de ‘calmante’ para o bando e por isso facilita as relações sociais. Existem ainda casos, como dos machos de sapos (Bufo bufo) e de flamingos rosa (Phoenicopterus ruber) que mantêm relacionamento homossexual com o macho dominante, normalmente mais velho, como estratégia de submissão e aprendizado de estratégias de reprodução (BORGES, 2010).
Certos vermes marinhos (Moniliformisdubius) cometem o chamado ‘estupro homossexual’ (FURLANETTO et al, 2011); leões (Leones) possuem parceiras reprodutivas e parceiros homossexual com quem criam a prole; bonobos (Pan paniscus) usam o sexo como moeda de troca o tempo todo, inclusive se este precisar ser realizado entre indivíduos do mesmo sexo. As relações homossexuais e heterossexuais são tratadas com o mesmo valor; o golfinho-rotador (Stenella longirostris) pratica sexo oral e penetração entre machos, isto pode estar ligado ao prazer, pela escassez de fêmeas ou apenas instinto de sobrevivência; nos cisnes-negros (Cignus atratus) é comum a formação de pares gays, no período reprodutivo se relacionam com fêmeas e assim que essas botam seus ovos, eles tomam os ovos e criam com seu parceiro; os bisões americanos (Bison bison) praticam sexo gay com objetivo de dominação principalmente entre machos, curiosamente essas relações são muito agressivas; os albatroz-de-laysan (Phoebastria immutabilis) fêmeas adotam a homossexualidade como estratégia de maior segurança no cuidado dos filhotes (ESTADÃO – Planeta, 2011). Enfim, os exemplos são muitos, mas é possível ver claramente que esse comportamento está geralmente baseado na organização social ou na facilidade de cuidado parental (TERRA – Ciência- Animais, 2011). No caso dos leões, por exemplo, podemos entender que o macho dominado provê prazer ao dominante em troca da segurança e da estabilidade do bando. É difícil afirmar que a relação se baseia apenas em afeto. Os bonobos são um exemplo claro do sexo sem compromisso, sem vínculo. Ele provavelmente serve de ‘calmante’ para o bando e por isso facilita as relações sociais. Existem ainda casos, como dos machos de sapos (Bufo bufo) e de flamingos rosa (Phoenicopterus ruber) que mantêm relacionamento homossexual com o macho dominante, normalmente mais velho, como estratégia de submissão e aprendizado de estratégias de reprodução (BORGES, 2010).
Uma matéria feita pela Folha de São Paulo mostra
algumas espécies que apresentam a homossexualidade e a função que esse
comportamento desempenha. Deste modo, pode-se dizer que não uma explicação clara
sobre a origem do comportamento homossexual, seja em humanos ou animais. É
muito precipitado comparar animais e humanos nas motivações desta conduta, pois
além de não se obter um padrão de causas nos animais, os humanos possuem
fatores muito mais complexos envolvidos, pois nossa estrutura social é, por sua
vez, mais abstrusa. “Além disso, comportamento homossexual é diferente de
orientação sexual. Foram encontradas boas explicações para o primeiro item no
reino animal, mas ainda é complicado entender quais as vantagens evolutivas que
se pode ter simplesmente nunca se relacionando com seres do outro sexo.”
(MIOTO, 2009). Ver
QUADRO DE CURIOSIDADES HISTÓRICAS– Guia do Estudante - Aventuras na História, mar. 2008.
O que mais vem se discutindo ultimamente em
relação à homossexualidade é um projeto de lei (PLC122/2006)
que tramita no Congresso Nacional há mais de 10 anos. Este projeto visa a
necessidade de criminalização da homofobia no Brasil. O projeto de lei foi
proposto pela Deputada Iara Bernardi em 2001, e em 2006 o projeto recebeu nova
numeração, além de sofrer inúmeras mudanças ao longo dos últimos 10 anos. No
final do ano de 2010 o projeto foi arquivado, em razão de não ter sido votado
até o fim da legislatura (procedimento padrão). No início de 2011 a Senadora
Marta Suplicy desarquivou o projeto de lei e é atualmente a relatora do mesmo (Site
InQuIeTuDiNe, 2011). A Lei não trata só de homofobia, mas parece que esse tem
sido o foco de discussão em cima desse Projeto (Entenda
o PL122/2006). Desde que a PL122/2006 foi
desarquivada, diversas manifestações vêm ocorrendo contra e a favor da
aprovação da Lei. Manifestações, principalmente de grupos religiosos, vêm sendo
praticadas através de manifestos
públicos e meios de comunicação. O pastor Silas Malafaia, da Igreja
Assembléia de Deus Vitória em Cristo, tem tomado frente e adquirido destaque
como principal idealizador da não aprovação da PL122/2006. Ele explana seu
pensamento principalmente através de seu Programa na TV aberta. Do outro lado, a Senadora Marta
Suplicy do PT-SP tem sido grande defensora da aprovação do Projeto de Lei. Ela
questiona os adiamentos da votação do projeto no Congresso Nacional. Contudo,
ela realizou mudanças no projeto de Lei que desagradou a comunidade gay, com a
justificativa de que a senadora estaria cedendo às pressões da bancada
evangélica. Outro deputado adepto à causa é Jean Wyllys do PSOL-RJ, que se
demonstrou contra as mudanças de Marta no PL (Revista Veja, 2011) (Terra
Magazine, 2011). Paralelo a estes acontecimentos, tem
sido cada vez mais recorrente os casos de agressão a gays em diversos locais do
país. No final do ano passado dois
homossexuais foram agredidos quando saíram de um bar na região da Avenida
Paulista, em São Paulo. A notícia ainda cita diversos casos que aconteceram
nos últimos dois anos. Em fevereiro desse ano, dois
homossexuais foram agredidos na saída do aeroporto Galeão no Rio de Janeiro.
Eles se recusaram a entrar em taxis piratas e acabaram sendo agredidos pelos
taxistas. Em conseqüência das agressões a comunidade gay vem se mobilizando em passeatas
pela não-agressão.
Sobre minha ocular, a homossexualidade é um desvio
comportamental humano. Muitos estudos estão sendo feitos, mas nenhum ainda é
satisfatório para que se diga que a homossexualidade tem caráter fisiológico.
Percebo que diversos fatores levam ao comportamento homossexual e geralmente
estes fatores parecem estar ligados a família, cada vez mais desvalorizada e
desestruturada. A homossexualidade é real, existe e não deve ser ignorada. O
homossexual não deve jamais ser perseguido, ser vítima de qualquer tipo de
preconceito, agressão física ou verbal, como qualquer outra pessoa. Ele não faz
parte de outra raça, espécie ou subespécie, mas é um ser humano e deve ser
tratado como tal em todos os aspectos. Por isso me vejo contra a instauração de
uma lei que os faz diferenciados, privilegiados ou preteridos. Naturalmente ou biologicamente,
o homem se vê completo na mulher e vice-versa. Essa complementaridade é em
nível psicológico, sexual, emocional e fisiológico. Tentar se completar no
mesmo sexo vêm a ser insatisfatório do ponto de vista biológico, sendo que o
indivíduo do mesmo sexo não poderá jamais suprir completamente o seu parceiro. Não devemos esquecer que um homem tem inúmeros papéis
em sua vida. Ele é filho, irmão, sobrinho, neto, cunhado, empregado, namorado,
aluno, amigo, tem dons intelectuais ou manuais, pode ser homo ou heterossexual.
Não se pode avaliar um homem ou mulher apenas por uma de suas características
sob pena de perdermos o melhor que ele (a) tem para nos oferecer. Descrever a
homossexualidade como um simples caso de escolha é ignorar a dor e confusão por
que passam tantos homens e mulheres homossexuais quando descobrem a sua
orientação sexual. É absurdo pensar que esses indivíduos escolheram
deliberadamente algo que os deixa expostos à rejeição por parte da família,
amigos e sociedade. Há ainda muito a aprender sobre a sexualidade humana. Você
pode não aceitar, não entender, mas deve respeitar as diferenças, a diversidade
de opiniões; pois, o homossexual é um ser humano como outro qualquer. O ser
humano foi dotado de livre arbítrio, e você, como um ser humano que é, pode
exercitar seu livre arbítrio através do bom senso e da tolerância.
O presente ensaio foi elaborado para disciplina de Etologia e baseado nas seguintes obras:
AZEVEDO, Bruno. Manifestantes
fazem ato contra agressão de gays em SP. G1, 2011. Disponível em:
AZEVEDO, Bruno; DOMINGOS, Roney. Casal
gay é agredido na região da Avenida Paulista. G1, 2011. Disponível em:
BARROS, Ana Cláudia. Marta
defende lei anti-homfobia: Jean Wyllys tem má-fé. Terra Magazine –
Política. Dez. 2011. Disponível em:
BORGES, Jerry Carvalho. Os
segredos no fim do arco-íris. Instituto Ciência Hoje, 2010. Disponível em:
<http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/os-segredos-no-fim-do-arco-iris>
ESTADÃO.COM.BR/Planeta. Homossexualidade
no reino animal. 2011. Disponível em:
FORASTIERI, Valter. Orientações sexuais, evolução e genética. Candombá
– Revista Virtual, v. 2, n. 1, p. 50–60, jan – jun 2006.
FURLANETTO, Ana Luiza D. M.; GROTH, Fernanda; JANSEN, Jéssica; CRETE,
Priscila. Homossexualismo – Opção,
Estratégia ou Evolução? Blog Etologia no Dia-a-dia, 2011. Disponível em:
HUBERMAN, Bruno. Projeto de lei
anti-homofobia desagrada gays e evangélicos. Revista Veja – Notícias:
Brasil, 2011. Disponível em:
MENEZES, Aline Beckmann. Análise
da Investigação dos Determinantes do Comportamento Homossexual Humano.
Universidade Federal do Pará, 2005. Disponível em:
MIOTO, Ricardo. Homossexualidade
ajuda a moldar evolução, diz estudo. Folha Online – Ciência, 2009.
Disponível em:
MOREIRA FILHO, F.; MADRID, D. A homossexualidade e a sua história. ETIC - Encontro de Iniciação Científica
- ISSN 21-76-8498, América do Norte, 4 1 12 2009.
NEWS OF THE WILD. Ambiente pode
tornar os homens gay. 2006. Disponível em:
PINTO, Ângela Joenck. Homossexualidade é útil aos animais, mas varia
conforme a espécie. TERRA – Ciência: Animais, 2011. Disponível em
RAMALHO, Renan. Senado adia
votação de lei anti-homofobia. R7 Notícias: Brasil, 2011. Disponível em:
RODRIGUES, Humberto & LIMA, Cláudia de Castro. Vale-tudo: Homossexualidade na antiguidade. Guia do Estudante –
Aventuras na História, 2008. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/vale-tudo-homossexualidade-antiguidade-435906.shtml>
SITE DO SENADO FEDERAL. Portal
de Atividades Legislativas – Projetos e Matérias Legislativas. Disponível
em:
SITE InQuIeTuDiNe. Entenda o
PLC122/2006/ lei anti-homofobia. 2011. Disponível em:
TERRA – Brasil: Política. Taxistas
suspeitos de agressão a casal gay são presos no Rio. 2012. Disponível em:
TONIETTE, Marcelo Augusto. Um Breve Olhar Histórico Sobre a
Homossexualidade. Revista Brasileira de
Sexualidade Humana. Pág. 41-52. Vol. 17, n.1, 2006. Disponível em: <http://www.sbrash.org.br/portal/images/stories/pdf/5-rbsh-vol17-2006-n1.pdf#page=37>
YOUTUBE. Vídeo: Silas Malafaia Vote Contra a Lei PL 122/2006.
Disponível em:
Artigo muito bom! Assim como o blog.
ResponderExcluirEsse assunto é realmente muito complicado, assim como tudo que envolve o comportamento humano. Somos seres biologicamente culturais, então, abordar o assunto querendo discriminar uma coisa de outra nem sempre é produtivo à nívelde aplicação na realidade, apesar de na maioria das vezes termos de testar esses problemas dessa forma, em nível metodológico e didático.
Mas eu fico com a idéia de que, como o termo acima sugere, que a homossexualidade tem sim seu componente biológico, seja ele genético ou epigenético. A grande gama de comportamentos que o ser humano é capaz de manifestar só é possível graças ao potencial da expressão biológica possibilitada pelos nossos genes..e isso pode ter a expressão regulada por alguma condição endógena ou por algo ambiental/cultural mesmo. Mas a biologia estará aí de uma forma ou de outra.