A biofilia, do grego bios (vida) e philia (afeição), representa a inclinação natural do ser humano para se conectar com os seres vivos e com os elementos da natureza. Esse conceito expressa não apenas uma afinidade estética ou emocional, mas um vínculo evolutivo que moldou nossa espécie ao longo do tempo. O termo foi introduzido pelo psicanalista Erich Fromm, na década de 1960, para designar o “amor pela vida e por tudo o que está vivo”, em oposição à necrofília, ou seja, a atração pela destruição e pela morte. Contudo, foi o biólogo Edward Osborne Wilson (1929–2021), professor da Universidade de Harvard, quem consolidou o termo como base científica para compreender a relação entre seres humanos e natureza. Em sua obra Biophilia (1984), Wilson propôs que a necessidade de contato com o mundo natural é um traço herdado da evolução, resultado de milhões de anos em que a sobrevivência humana dependeu da observação atenta de ecossistemas, paisagens e organismos vivos.
Bioética no dia-a-dia
Blog de discussão e aplicação de conhecimentos científicos no dia-a-dia, destinado para alunos e interessados na Ética Prática, Dialogante e Multidisciplinar própria da Bioética!
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Biofilia: reconectar humanos à vida para cidades mais saudáveis e sustentáveis
A biofilia, do grego bios (vida) e philia (afeição), representa a inclinação natural do ser humano para se conectar com os seres vivos e com os elementos da natureza. Esse conceito expressa não apenas uma afinidade estética ou emocional, mas um vínculo evolutivo que moldou nossa espécie ao longo do tempo. O termo foi introduzido pelo psicanalista Erich Fromm, na década de 1960, para designar o “amor pela vida e por tudo o que está vivo”, em oposição à necrofília, ou seja, a atração pela destruição e pela morte. Contudo, foi o biólogo Edward Osborne Wilson (1929–2021), professor da Universidade de Harvard, quem consolidou o termo como base científica para compreender a relação entre seres humanos e natureza. Em sua obra Biophilia (1984), Wilson propôs que a necessidade de contato com o mundo natural é um traço herdado da evolução, resultado de milhões de anos em que a sobrevivência humana dependeu da observação atenta de ecossistemas, paisagens e organismos vivos.
domingo, 5 de outubro de 2025
Lançamento da Pastoral da Ecologia Integral – Um Encontro de Sentidos e Esperanças
As evidências de impactos aumentam a cada dia, mostrando que se trata de uma realidade já instalada: Recifes de coral: branqueamento e risco de desaparecimento de 70% a 90% com +1,5 °C. Biodiversidade terrestre: derretimento do Ártico, incêndios frequentes, colapso de polinizadores e migração de espécies. Saúde física: mais mortes por calor, aumento de doenças respiratórias e expansão de doenças vetoriais. Saúde mental: ansiedade climática, depressão e estresse pós-traumático crescentes. Catástrofes extremas: furacões intensos, megainundações, secas prolongadas e incêndios devastadores.
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
JPCT de São Roque: Grupo de Pesquisa Ambiental marca presença!
No dia 9. 10. 25 .– Estaremos expandindo nossas fronteiras e dialogando sobre o controle biológico e ético da aranha-marrom na Jornada de Pesquisa Científica e Tecnológica de São Roque, SP. Nossa equipe também estará presente com a divulgação de suas pesquisas já acessíveis nos link a baixo, convido todos a prestigiarem nossos jovens pesquisadores! Destaco aqui além da presença dos nossos PIBIC e PIBITs graduação, também os juniores do Ensino Médio, já configurando entre os pesquisadores brasileiros!
É possível um controle ético de “Pragas Urbanas”? o caso da aranha-marrom em Curitiba
Confiram aqui nossas pesquisas
Kaz Rolim de Moura Born y Marta Luciane Fischer (2025). POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIA: O VÍDEO COM 400 MIL VISUALIZAÇÕES DEMONSTRANDO ADESÃO SOCIAL AO CONTROLE ÉTICO DA ARANHAMARROM. XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque. Aqui
Gabriel Henrique Cadenas Sieburger y Marta Luciane Fischer (2025). DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLO DE CONTROLE BIOLÓGICO PARA ARANHA-MARROM. XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque. acesse aqui
Laíssa Mirella Mendes Mariano de Lara, Carina Del Pino Sandrini, Daihany Silva dos Santos, Nayara lemasson tortora y Marta Luciane Fischer (2025). ENGAJAMENTO SOCIAL NO DIREITO AO ACESSO À ÁGUA POTÁVEL ATRAVÉS DAS MÍDIAS SOCIAIS. XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque. Acesse aqui
Julio Rodrigues Tozo, Ana Carolina de Campos, Leonardo Bochi Conte y Marta Luciane Fischer (2025). ENGAJAMENTO JUVENIL EM CAUSAS AMBIENTAIS: UMA PAUTA PARA BIOÉTICA AMBIENTAL. XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque Acesse aqui
Leonardo Bochi Conte, Ana Carolina de Campos, Julio Rodrigues Tozo y Marta Luciane Fischer (2025). ENGAJAMENTO JUVENIL DO ENSINO MÉDIO EM CAUSAS AMBIENTAIS. XIII Jornada de Produção Científica e Tecnológica, XVI Ciclo de Palestras Tecnológicas, I Semana da Pedagogia e X Semana da Biologia. Instituto Federal de São Paulo - Câmpus São Roque, São Roque.Acesse aqui
sábado, 30 de agosto de 2025
Por que minha pesquisa sobre Engajamento Ambiental e Social importa para a Sociedade?
O crescimento rápido das cidades, especialmente nos países em desenvolvimento, traz sérios desafios ambientais, sociais e econômicos. Ao mesmo tempo em que as cidades precisam se modernizar e usar tecnologias para melhorar a vida das pessoas, também é fundamental pensar em sustentabilidade e em como incluir a população nas decisões que afetam seu dia a dia. Exemplos como a cidade de Curitiba mostram avanços importantes, mas também revelam que ainda há muito a ser feito para aproximar cidadãos da natureza e da gestão urbana. Além disso, a participação social em espaços como conferências e conselhos é essencial para influenciar políticas públicas, embora esses mecanismos ainda enfrentem problemas de representatividade e transparência. Sendo assim, a pesquisa partiu da ideia de que diferentes grupos de pessoas, como ambientalistas, movimentos sociais, estudantes ou cidadãos que não participam de nenhuma causa, enxergam de maneiras distintas o que os motiva ou dificulta a se engajar. A expectativa era de que quem já participa de causas ambientais percebesse mais motivações do que barreiras, enquanto aqueles que não se envolvem em nenhuma causa identificariam mais obstáculos do que incentivos. A questão central do estudo foi entender quais fatores estimulam ou limitam o engajamento social e ambiental entre diferentes grupos de brasileiros. Para isso, foram analisados tanto os fatores que incentivam quanto os que dificultam essa participação, unindo reflexões da Bioética Social e Ambiental com os conhecimentos da Psicologia.
🌍 Onde entra a Bioética nisso tudo? A pesquisa articulou diferentes vertentes da bioética para analisar o engajamento: - Bioética Ambiental 🌳: reforça a responsabilidade ética com a natureza e as futuras gerações; - Bioética de Intervenção ✊: olha para desigualdades sociais e busca justiça para os mais vulneráveis; - Bioética Deliberativa 🗣️: valoriza o diálogo, a escuta e a busca de consensos possíveis; - Bioética Social 🤝: integra ciência, cidadania e cuidado coletivo. Com esse olhar interdisciplinar, foi possível compreender que o engajamento não depende apenas de motivações individuais, mas também de contextos históricos, sociais e emocionais que precisam ser reconhecidos e cuidados. Como fruto da pesquisa, surgiu a proposta de criar um Comitê de Bioética Ambiental dentro da universidade. Esse espaço funcionaria como fórum ético para apoiar e qualificar os debates coletivos, complementando iniciativas já existentes, com o papel de Promover formação ética para estudantes e conselheiros; Estimular reflexões interdisciplinares; Fortalecer a deliberação e a corresponsabilidade socioambiental; Garantir que princípios como justiça, equidade, cuidado e precaução orientem as decisões.
quinta-feira, 28 de agosto de 2025
A participação cidadã nas políticas públicas ambientais em cidades inteligentes: um espaço para a bioética ambiental?
Por Daihany Santos
Os Conselhos Municipais de Meio Ambiente são espaços onde representantes da sociedade civil e do poder público se reúnem para discutir e decidir sobre políticas ambientais. Em teoria, são instrumentos de democracia participativa: lugares onde a população pode ter voz nas decisões que afetam a qualidade de vida de todos e até a forma como as cidades crescem. Mas a dúvida é se na prática a voz da sociedade é ouvida.
🔎 O que a pesquisa mostrou?
🌍 Onde entra a Bioética nisso tudo?
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