Série Ensaios: Sociobiologia
Por: Felipe Camarão Grott, João Henrique Rech, Larissa
Kelity Santos, Paola Scremin, Tarsila Ruiz, Vanessa Obrzut.
Atualmente o planeta vive o drama dos
refugiados, os quais diante de situações precárias de vida se engajam em
jornadas para buscar ambiente mais favorável. Realmente não existe outra saída
para estas pessoas que moram em regiões vulneráveis do nosso planeta, a não ser
a movimentação em busca da sobrevivência. Um exemplo dessa situação é a crise
econômica que atinge Honduras
e juntamente com os altos índices de violência obrigam as pessoas a buscar condições
melhores de vida.

Sentir medo
devido aos altos índices de violência provoca sensações que induzem os
hondurenhos a buscar outros ares. Este ambiente desfavorável que os faz ficar
exposto à violência e a precariedade provoca em seu organismo o impulso de
busca por um ambiente mais confortável e seguro.
A motivação para deixar
seu país de origem é justamente à busca de uma qualidade de vida melhor, com
menos violência e outros fatores de ameaça durante a travessia, o que eles
estão procurando evitar é potencializado em razão da insegurança,
desestabilidade, e de nenhuma garantia de que vão conseguir chegar ao seu
destino. Experiências vividas em
Honduras, que os fizeram fugir, e as enfrentadas durante a travessia podem gerar
constantes sensações ruins que acabam por manter a sua motivação e resiliência
para continuar a jornada.
Como condicionante
biológico pode destacar a liberação de adrenalina no sangue. Esse hormônio age
sempre que o ser humano precisa realizar uma tarefa fora do comum, que exige
mais rapidez, velocidade, reflexo, etc. No caso de Mario, esse hormônio agiu
quando ele precisou se deslocar de seu habitat natural para ir à busca de
melhores condições de vida.
Como condicionante etológico
podemos destacar a semelhança entre o comportamento humano e o comportamento
animal quando precisam fugir de um estado de perigo que ameaça sua existência.
A história mostra como nossos ancestrais adquiriram técnicas de sobrevivência
em que sempre que uma situação ameaçasse sua sobrevivência, ele iria à busca de
melhores condições de vida em outro lugar, assim como Mario fez e como os gnus
fazem entre julho e agosto, meses de extrema seca.
Como condicionante
psicológico podemos destacar que pelo que as condições de seu país estavam
indicando, seria necessário que ele fosse embora. Ele provavelmente deve ter
percebido essa mesma reação em outras pessoas, o que fez com que ele agisse da
mesma forma.
Nós, como futuros
psicólogos acreditamos que, nas condições etológicas e biológicas nas quais as
pessoas se encontram presentes na imigração em massa para o México, tendo como
objetivo buscar melhores condições, suprindo necessidades básicas como
alimentação e proteção, também se encaixando na analise psicológica, como a
necessidade da liberação saudável do sentimento de medo no cotidiano.
Como conseqüência da
crise dos refugiados, a atitude tomada por Donald Trump de oferecer tropas para
a proteção da fronteira do México se assemelha ao comportamento do Carcharodon carcharias Lineu, o qual é conhecido por
seus hábitos territorialistas usando de sua agressividade para preservar seu
habitat .
O presente ensaio foi elaborado para disciplina
de Etologia baseando nas obras:
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