Série Ensaios: Sociobiologia
Deborah Simoni, Fabrícia, Isabela Ogliari, Maria Julia
Martinez, Raphaela Zraik, Nathalia Molinari, Sofia Mira, Thais Iwankiw.
Acadêmicos do Curso de Psicologia
Em Março de 2017, teve início à
operação que ficaria conhecida como: Operação
‘Carne
Fraca’.
Ao longo desta, fora descoberto que certos frigoríferos se utilizavam de
produtos
químicos para mascarar seu vencimento e adicionavam água para aumentar o
peso
do produto. Além disso, os frigoríferos são acusados de colocarem papelão entre
o
alimento.
Agentes do governo também foram investigados durante essa operação, uma
vez
que, houve o recebimento de propina para que o alimento adulterado entrasse no
mercado,
tanto nacional quanto internacional.
Perante um caso como este surge na
sociedade o questionamento do que motivaria
alguém
a fazer algo assim? Uma vez que, ao viver em sociedade o ser humano concorda
grupo.
A sensação de espanto e condenação que surge quando alguém, ou um grupo,
corrompe
o código moral estabelecido em busca do benefício próprio, estão envolvidas
não
somente com o emocional, psicológico daquele que se sente traído mas também com
o valor evolutivo do código estabelecido naquele grupo.
O senso moral presente na sociedade atual
pode ser traçado até nossos ancestrais. Em
sua
busca por sobrevivência, prolongamento da espécie, os primeiros hominideosmens
se
cercaram de regras. Hábito que segue ao longo das gerações. Esse mesmo
mecanismo
abelhas.
Assim como entre os homens, entre os animais aquele que rompe com as
normas
é excluído.
No entanto, a questão continua sendo a
motivação da corrupção das normas. Há quem
entanto,
analisando a corrupção pela visão do determinismo genético aquele que
corrompe
já estaria pré-disposto a fazê-lo. Ou ainda, as atitudes que se desvirtuam da
moralidade
social, podem ser analisadas como uma falha no córtex pré-frontal, tendo
em
vista que esta região é responsável pelo controle de impulsos e pelo julgamento
entre
o certo e errado.
empatia e algumas noções
morais são adquiridas no primeiro ano de idade. Durante esse
período
de formação a educação apresenta um papel crucial, principalmente na distinção
do
certo e errado.
Nós como psicólogas acreditamos que a
condicionante biológica representa um papel importante na ruptura das regras,
uma vez que agindo por instinto de preservação pessoal ou de seu grupo próximo
o homem pode ser levado a cometer atos que rompem com as regras estabelecidas
pela sociedade. No entanto, com um trabalho psicológico o indivíduo pode
aprender a controlar esse instinto e ser levado a ver que agir conforme as
regras estabelecem podem garantir uma chance de sobrevivência maior.
O
presente ensaio foi elaborado para disciplina de etologia, baseando-se nas
obras:
Confira também noticias relacionadas ao ensaio:
Nenhum comentário:
Postar um comentário