Série
Ensaios: Sociobiologia
Por Danielle De Vargas, Evelin Brandão, Fabiana
Cristina Barreto, Giovanna Piotto Amaro, Larissa Fernandes, Nathalia Cristina
Augusto, Nathalia Forti Francisco
A prática apresentada denomina-se Reiki, cuja técnica
foi criada no ano de 1922 por um monge devoto do budismo. Essa prática acredita
que através das mãos a energia vital pode ser canalizada sobre a pessoa que
está recebendo e assim reestabelecer o equilíbrio emocional, mental e físico do
seu corpo, fazendo com que até mesmo dores ou sintomas de estresse sejam
aliviados ou completamente curados.
Outra vertente dessa prática é o Reiki animal, que a partir de
um bom Reikiano é possível que, baseado no seu comportamento, avalie-se o que o
animal não-humano está demonstrando e/ou sentindo. Essa conduta pode ser
realizada presencialmente ou a distância e tem como princípio o respeito ao
animal.

Muitas pessoas acreditam que a espiritualidade
surgiu com o cristianismo. Entretanto a crença, em algo ou alguém, coexiste com
a humanidade há milhares de anos. Podemos citar como exemplo os egípcios
que passaram a idolatrar gatos
por eles combaterem os ratos, que por sua vez destruíam suas plantações e
trazia doenças para a população, assim passaram a ser considerados divindades.
Com o passar do tempo as diferentes religiões vêm se adaptando.
A crença é
algo muito importante para o ser vivo, tanto na parte do autoconhecimento,
quanto em relação ao convívio social, pois a partir de uma crença pessoas
diferentes formam uma comunidade. Para um número muito grande de pessoas a
religião oferece motivação para viver, ajuda a resolver problemas humanos
sérios e dá respostas para muitas questões (LEMOS, p. 129-142). A espiritualidade é em sua totalidade definida pela crença,
baseando-se no comportamento do indivíduo em acreditar nas coisas sobre o mundo
em que vive, podendo até controlar, através de sua convicção, seu sistema
imunológico, por exemplo.


Até o presente momento
não foi identificada a espiritualidade no comportamento de outras espécies, ela
está restrita a espécie humana, provavelmente se manteve nas gerações, pois
serve como um motivador, gerando coragem e esperança o que foi fundamental para
a manutenção da espécie. A espiritualidade e o acreditar em algo maior causa
uma motivação, os outros animais são guiados pelo extinto não tendo a
necessidade de acreditar em algo maior parar ter uma motivação. Mesmo assim a
manutenção da vida é realizada em ambos os casos. Talvez os animais tenham
algum vínculo sensitivo com o mundo espiritual, os egípcios veneram os gatos, acreditavam que eles teriam ligação com o mundo dos
mortos, os grandes nomes da sociedade egípcia eram sepultados com um gato ao
lado, como forma de proteção.
O Efeito Placebo
está relacionado com a espiritualidade, pelo fato do acreditar numa determinada
substância para conseguir um prognóstico melhor, sem o uso de fármacos. Mas o
que significa o efeito placebo? Há duas explicações, a primeira sendo
basicamente retirada do dicionário “Substância
neutra administrada em vez de um medicamento, como controle num experimento, ou
para desencadear reações psicológicas nos pacientes” (Aurélio, 2018) e a
segunda sendo puxada mais pela natureza psicológica, assim como a primeira, mas
utilizando um ‘ser superior’ como forma de explicação do motivo a não ser
utilizado medicamento e sim apenas a fé em algo. É considerado um agente
terapêutico com substância inerte, que não há efeitos cientificamente comprovados,
e os quais são usados muitas vezes como forma de tratamentos alternativos, tais
como: chás de raízes fortes, água benzida por religiosos e entre outros.
Muitas pessoas já utilizaram tais substâncias não
farmacológicas – como por exemplo medicar alguém utilizando água com açúcar,
mas sem que a pessoa saiba e acabar sendo curada por acreditar ser um
medicamento –e constataram melhora ou até mesmo cura de certas doenças, que
para os médicos pareciam incuráveis, parecendo milagres, não havendo
explicação. Entretanto, o placebo por não ter constatação científica, pode
prejudicar tratamento clínicos, que por diversas vezes são abandonados e podendo
levar os pacientes ao óbito. O que nos faz indagar: qual o limite da fé e qual
o limite da medicina?

Nós como futuras biólogas acreditamos que a espiritualidade é de grande
importância para formação de grupos dentro da sociedade, pois une as pessoas
que acreditam em algo comum, essa união fortalece vínculos, encoraja as
pessoas, motiva, faz com que haja um sentido na vida, se torna uma busca por
algo que apenas a fé e a espiritualidade podem proporcionar. Mas acreditamos
que a essência da espiritualidade é o respeito entre as diferenças, se tornando
a base crença e a espiritualidade. Acreditar em algo diferente é o que
nos faz únicos, cada pessoa atribui espiritualidade aquilo que deseja, suprindo
a sua necessidade o que vai fazer seguir em frente e manter a vida.
O
presente estio foi elaborado para disciplina de etologia se baseando nas obras:
CROCOLI,
Frei Aldir. HISTÓRIA DA ESPIRITUALIDADE. Disponível em:
.
Acesso em: 21 de abril de 2018.
DICIONÁRIO
AURÉLIO. 2018. SIGNIFICADO DE PLACEBO. Disponível em:
Acesso em: 30 de abril de 2018.
Merighi, Miriam Aparecida Barbosa, Ivete Ollita, e
Thelma Ribeiro Garcia. 1989. EFEITO
PLACEBO - IMPLICAÇÕES PARA A ASSISTÊNCIA E O ENSINO DE ENFERMAGEM. Rev.
Esc. Enf. USP 23. Disponível em:
Acesso em: 21 de abril de 2018.
REIKI VETERINÁRIO. Disponível em:
. Acesso em: 30 abril
2018.
BARRIO,
Laura. 2017. RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE
INFLUENCIAM ÍNDICES DE QUALIDADE DE VIDA. Disponível em:
Acesso em: 10 de maio de 2018.
LEMOS,
Carolina Teles. RELIGIÃO E SOCIEDADE: A
ETERNA BUSCA DE SENTIDO. In: LAGO, Lorenzo; REIMER, Haroldo; SILVA, Valmor
da (Organizadores). O Sagrado e as construções de mundo. Roteiro para aulas de
introdução à teologia na Universidade. Goiânia – Taguatinga: UCG – Universa,
2004, pp. 129-142
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