Série Ensaios: Sociobiologa
Por:
Camila Gusso; Emilly Argenta; Heloise Molina; Juliana Herderico; Melanie
Wicheral; Valeska Bronislawski.
Acadêmicas
do curso de Psicologia
Em
Curitiba, 17 de maio de 2018 o senador e ex-presidente da república Fernando
Collor de Melo, se tornou réu pelos crimes de corrupção,
lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foi acusado de receber mais de R$
30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, na venda
de combustíveis
Existem
vários pontos de vista para um comportamento como o do ex-presidente Collor de
Mello e outros políticos acusados de corrupção, que na verdade não passa de uma
traição, que pode
ser julgada por efeitos biológicos, etológicos, psicológicos e culturais.
Do ponto
de vista psicológico é possível identificar características comuns dos
indivíduos que praticam esse tipo de crime, um padrão em seu temperamento
afetivo e seu insight, os quais
representam respectivamente seus estados de humor e a interação da pessoa com o
mundo. Nos crimes do colarinho
branco é possível encontrar características de extroversão neuroticismo e
abertura para novas experiências.
Existem
também fatores biológicos, como os genes da
traição, que é passada de geração em geração e fixados no animal. Esse gene
pode evoluir mais quando o animal é mais sofisticado. Por estar presente desde
o Brasil colônia o comportamento corrupto está presente na genética do
brasileiro e devido ao convívio a tendência é que a corrupção aumente e a cada
geração, pois a partir de um pai ou mãe que decida fazer o mal, entrara esse
gene em si próprio e se não for controlado poderá se aprimorar.
Em
comparação com os humanos os animais
silvestres decidem largar sua individualidade para morar em uma sociedade por
conta da segurança e facilidades na caça. Porém algumas vezes percebem que as regras
impostas pelo grupo podem afetar sua sobrevivência e ele passa a buscar
mecanismos de trapaça e desonestidade para facilitar a busca por alimentos e
seus interesses próprios sem competição. Logo é normal que um animal engane o
outro para se beneficiar, assim como os humanos, porém no mundo silvestre,
geralmente ocorre penalidades extremas, como o caso da morte ou expulsão do
grupo. Como é o caso dos leões, que
quando um leão subordinado tem relações com uma leoa, o macho alfa o expulsa
para viver longe da matilha.
Existem também
contribuições etológicas que explica o porquê de o comportamento ser assim,
ocorrendo entre as espécies através de um passado evolutivo. Por exemplo, em
uma época da nossa evolução algum
animal teve que trapacear para conseguir o que precisava para a sua
sobrevivência, pois provavelmente a vida em grupo não estava assegurando nada a
ele. Portanto o fato dele ter trapaceado, ficou em seu gene como uma evolução
que foi passada de geração em geração, evoluindo e se tornando intensa, a
partir do momento em que o ser humano passa a fazer o mal para conseguir ter
mais que os outros por um motivo de puro egoísmo.
Temos
também o fator cultural, que é
passado por meio da fala e ações, como por exemplo: uma criança que foi criada
por pais criminosos está mais propensa a criminalidade do que alguém que foi
criado por pessoas integras. Ou em países como a China e o
Japão onde as crianças desde pequenas já tem responsabilidades. Já no Brasil,
muitas crianças só criam responsabilidades quando passam a morar sozinhas,
gerando um atraso e frustrações ao resolver problemas, fazendo com que a pessoa
acabe pegando caminhos mais fáceis.
Nós como
futuros psicólogos acreditamos que o fator que mais influencia a corrupção e a
trapaça é o fator psicológico, pois pensamos que para alguém fazer algo, ela
deve arquitetar um plano e ter um diagnóstico para ver se está certo ou errado
é papel da psique. O segundo ponto mais importante é o etológico, pois
acreditamos que os nossos genes estão muito relacionados com a distinção entre
o bem e o mal.
O presente
ensaio foi elaborado para disciplina de Etologia, baseando-se nas obras:
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