Série
Ensaios: Sobiobiologia
Por Bruna Schaidt
Acadêmica
do curso de Biologia
Louise L. Hay, fundadora da Casa Hay
e autora motivacional, foi diganosticada com câncer de útero e conseguiu a cura
através da fé e do perdão. Louise teve uma infância bastante conturbada, pois
quando tinha apenas 5 anos de idade começou a sofrer abusos sexuais de um
vizinho e só parou quando ela decidiu fugir de casa e da escola com 15 anos.
Aos 16 anos Hay
engravidou, mas teve que dar a criança a uma família por falta de condições de
criá-la. Após esse período sua vida começou a melhorar quando se tornou modelo
e se casou, mas não para sempre que a felicidade durou, quando após 14 anos de
casamento seu marido a deixou para morar com outra mulher.
Já descrente de que era
merecedora de amor e a falta de sgurança e valorização própria, Louise buscou
ajuda na igreja e foi quando sua vida começou a mudar, até que foi diagnosticada
com câncer no útero. Em seu livro, “Sana
to Curpo”, ela relata como foram suas experiêcias e seu tratamento envolvendo o
espiritualismo e sua fé atrás da sua recuperação sem ajuda da medicina convencional e acredita que esse
tipo de enfermidade é reflexo da energia e do comportamento que o ser humano
emana para o mundo e que se estivermos em paz e com a mente positiva emanando
boas vibrações é possível reverter é possível alcançar a auto cura.
Ela conta que precisou
perdoar tudo que havia acontecido na sua vida, principalmente os abusos quando
criança e, somente quando realmente perdoou conseguiu se livrar de todo ódio e
remorso que ainda havia nela, alcançando a cura do câncer que, segundo ela, era
reflexo de todo o seu sofrimento.
Para muitos, é quase incompreensível acreditar
que pensamentos positivos ou a fé em algo abstrato possam controlar as ações biológicas
exercidas pelo corpo. Para René Descartes e alguns cientistas
adeptos da biomedicina tracional, a mente e o corpo são dois coisas separadas,
pois a mente teria influência sobre o corpo? Descartes, no séc. 17, negou o
conceito de que a mente tenha influência sobre o corpo. O corpo físico é feito
de matéria, algo palpável e
físico, e a mente de uma substância não identificada, tida como imaterial. Como
então, algo imaterial poderia ter influência sobre algo material? A ciência ainda não é capaz de
explicar como muitas vezes isso acontece, mas há relatos para fundamentar a
ideia de que a mente atua sobre o corpo e sua biologia.
A espiritualidade é considerada umas das
heranças genéticas humanas fundamentais que para ele, é considerada um
instinto. Para ele, o dever de um ciesntista que quer explicar a espritualidade
é mostrar que ela pode ser definida e quantificada e, dessa forma, Hamer
apresenta cinco argumentos para fundamentar sua teoria.
A Quantificação é o primeiro deles, que através
da “autotranscendência” há uma medida
numérica de como as pessoas vão além delas mesmas. O segundo é a Herdabilidade, demonstrando que a
espiritualidade é significativamente hereditária.
Seguido da
Identificação de um gene específico, o terceiro
argumento apresentado por Hamer, que explica o Gene de Deus como aquele é
associado à escala de autotranscendência da espiritualidade. Esse gene não
explica a espiritualidade, mas é importante por indicar como é manifestado no
cérebro o mecanismo da espiritualidade, sendo que, tal gene codifica um
transportador de monoamina, uma porteína que é
resposável pela quantidade de importantes substâncias químicas cerebrais
sinalizadoras.
O Mecanismo Cerebral, quarto argumento, explica
as funções da monoaminas, serotoninas e dopaminas no cérebro, alterando
a consciência incluindo pensamentos, emoções e lembranças. E por último a
Vantagem seletiva, que explica quais as vantagens seletivas e competitivas de
possuir os genes de Deus, proporcinando ao ser humano um senso de otimismo
inato, ou seja, é a vontade de continuar vivendo e procriando, e a busca por
uma saúde melhor e curas de doenças. Seriam essas vantagens que nos permitiriam
transmitir nossa herança genética (Hamer, 2005).
A espiritualidade desa forma, afirmando que pensamentos
são a energia da mente emanados pela matéria, e tais energias podem afetar o
corpo físico, controlando diretamente a forma como o cérebro físico irá
controlar a fisiologia do corpo (Lipton,
2007).
Essas energias irão atuar de tal forma que
ativam ou inibem proteínas responsáveis pelo
funcionamento das células, agindo diretamente sobre as reações fisiológicas
geradas pelo corpo. Para ele a ciência não deve se afastar da espiritualidade,
mas deve caminhar junto a ela, para que possamos entender a “a ordem natural”
das coisas sem tentar controlar a natureza.
Mas a espiritualidade pode ser explicada também
no sentido etológico, e não apenas no
biológico. É natural o ser humano querer
estabelecer relações sociais, ter uma compreensão
do mundo, passar por problemas e é nesse momento que a espiritualidade ganha
tanta importância.
Ela se torna responsável por vários agrupamentos sociais, diminuindo tensões
entre os indivíduos que compartilham dos mesmo ideais, porém também acarreta em
um choque quando indivíduos de grupos diferentes entram em contato entre eles,
e por vezes, acabam causando conflitos. Além de estar envolvida com o nosso
equilíbrio interno tendo grande influência no nosso bem estar, levando em conta
o fato de que corpo e mente estão diretamente ligados, a espiritualidae tem um
papel importante na administração do estresse, atuando em nossa saúde.
Segundo, a espiritualidade ocupa todo o nosso ser e é
uma presença íntima e const
ante e, mesmo alguns sendo mais ou menos
espirituais, somos todos espiritualizados. Está presente em todo o nosos cotidiano,
e até mesmo nos momentos em que estamos vivenciando experiências sociais, como no trabalho, no
lazer, educação, religião ou apenas na intimidade de cada um. Esse lado
espiritual acaba sendo fundamental pois pode nos indicar caminhos e posições a
partir da qual, é possível uma compreensão da sociedade em que vivemos (Silva & Silva, 2014).
Como formanda em biologia acredito
na função importante da ciência e suas diversas áreas que buscam por
tratamentos e curas de doenças e têm como prospota intervenções medicamentosas
oude caráter médico, mas também creio que a nossa psique e nossa
espiritualidade exerce grande poder sobre nossos corpos. Inferterferindo
fortemente pelas energias que espalhamos pelo mundo e que devemos além da
medicina convencional, devemos buscar nosso equilíbrio pessoal para alcançarmos
nossa restauração interior.
O presente ensaio foi
elaborado para a disciplina de Etologia II, baseando-se nas seguintes obras:
IMECC.
René Descartes. Disponível : <http://www.ime.unicamp.br/~calculo/ambientedeensino/modulos/history/descartes/descartes.html>. Acesso em: 04 de
set. 2015.
UFRGS.
Fisiologia. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-2/habilitacoes/fisiologia>. Acesso em: 04 de
set. 2015.
Estudo
Geral. As escolhas entre terapias convencionas e medicina convencional.
Disponível em:<http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-2/habilitacoes/fisiologia>. Acesso em: 04 de
set. 2015.
Ciência
20. O que é matéria? Disponível em:<http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=625>. Acesso em: 04 de
set. 2015.
UNICAMP.
O que é ciência? Disponível em:<http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/ciencia.pdf>. Acesso em: 04 de
set. 2015.
INCA.
Colo de útero. Disponível em:<http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao>. Acesso em: 04 de
set. 2015.
SER.
A Importância da Espiritualidade da Sociedade Contemporânea. Disponível em:
<http://www.ser-psi.com.br/crbst_35.html>. Acesso em: 21 de
set. 2015.
SILVA,
João Bernardino da; SILVA, Lorena Bandeira. Relação entre a Religião, Espiritualidae de Sentido da Vida. Revista da
Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial. 3 (2), 203-215,
nov. 2014.
LINPTON,
Bruce H. A Biologia da Crença:
Ciências e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da consciência sobre a
matéria e os milagres. Butterfly Editora,
2007.
HAY, Louise H. Sana tu Cuerpo: Las causas mentales de laenfermedad física y la
forma metafísica de superarlas. Urano, 1988.
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