sábado, 26 de setembro de 2015

A cura do corpo pela Fé

Série Ensaios: Sobiobiologia
Por Bruna Schaidt
Acadêmica do curso de Biologia

Louise L. Hay, fundadora da Casa Hay e autora motivacional, foi diganosticada com câncer de útero e conseguiu a cura através da fé e do perdão. Louise teve uma infância bastante conturbada, pois quando tinha apenas 5 anos de idade começou a sofrer abusos sexuais de um vizinho e só parou quando ela decidiu fugir de casa e da escola com 15 anos.
Aos 16 anos Hay engravidou, mas teve que dar a criança a uma família por falta de condições de criá-la. Após esse período sua vida começou a melhorar quando se tornou modelo e se casou, mas não para sempre que a felicidade durou, quando após 14 anos de casamento seu marido a deixou para morar com outra mulher.
Já descrente de que era merecedora de amor e a falta de sgurança e valorização própria, Louise buscou ajuda na igreja e foi quando sua vida começou a mudar, até que foi diagnosticada com câncer no útero. Em seu livro, “Sana to Curpo”, ela relata como foram suas experiêcias e seu tratamento envolvendo o espiritualismo e sua fé atrás da sua recuperação sem ajuda da medicina convencional e acredita que esse tipo de enfermidade é reflexo da energia e do comportamento que o ser humano emana para o mundo e que se estivermos em paz e com a mente positiva emanando boas vibrações é possível reverter é possível alcançar a auto cura.
Ela conta que precisou perdoar tudo que havia acontecido na sua vida, principalmente os abusos quando criança e, somente quando realmente perdoou conseguiu se livrar de todo ódio e remorso que ainda havia nela, alcançando a cura do câncer que, segundo ela, era reflexo de todo o seu sofrimento.




Para muitos, é quase incompreensível acreditar que pensamentos positivos ou a fé em algo abstrato possam controlar as ações biológicas exercidas pelo corpo. Para René Descartes e alguns cientistas adeptos da biomedicina tracional, a mente e o corpo são dois coisas separadas, pois a mente teria influência sobre o corpo? Descartes, no séc. 17, negou o conceito de que a mente tenha influência sobre o corpo. O corpo físico é feito de matéria, algo palpável e físico, e a mente de uma substância não identificada, tida como imaterial. Como então, algo imaterial poderia ter influência sobre algo material? A ciência ainda não é capaz de explicar como muitas vezes isso acontece, mas há relatos para fundamentar a ideia de que a mente atua sobre o corpo e sua biologia.
A espiritualidade é considerada umas das heranças genéticas humanas fundamentais que para ele, é considerada um instinto. Para ele, o dever de um ciesntista que quer explicar a espritualidade é mostrar que ela pode ser definida e quantificada e, dessa forma, Hamer apresenta cinco argumentos para fundamentar sua teoria.
A Quantificação é o primeiro deles, que através da “autotranscendência” há uma medida numérica de como as pessoas vão além delas mesmas. O segundo é a Herdabilidade, demonstrando que a espiritualidade é significativamente hereditária.
 Seguido da Identificação de um gene específico, o terceiro argumento apresentado por Hamer, que explica o Gene de Deus como aquele é associado à escala de autotranscendência da espiritualidade. Esse gene não explica a espiritualidade, mas é importante por indicar como é manifestado no cérebro o mecanismo da espiritualidade, sendo que, tal gene codifica um transportador de monoamina, uma porteína que é resposável pela quantidade de importantes substâncias químicas cerebrais sinalizadoras.
O Mecanismo Cerebral, quarto argumento, explica as funções da monoaminas, serotoninas e dopaminas no cérebro, alterando a consciência incluindo pensamentos, emoções e lembranças. E por último a Vantagem seletiva, que explica quais as vantagens seletivas e competitivas de possuir os genes de Deus, proporcinando ao ser humano um senso de otimismo inato, ou seja, é a vontade de continuar vivendo e procriando, e a busca por uma saúde melhor e curas de doenças. Seriam essas vantagens que nos permitiriam transmitir nossa herança genética (Hamer, 2005).
A espiritualidade desa forma, afirmando que pensamentos são a energia da mente emanados pela matéria, e tais energias podem afetar o corpo físico, controlando diretamente a forma como o cérebro físico irá controlar a fisiologia do corpo (Lipton, 2007).
Essas energias irão atuar de tal forma que ativam ou inibem proteínas responsáveis pelo funcionamento das células, agindo diretamente sobre as reações fisiológicas geradas pelo corpo. Para ele a ciência não deve se afastar da espiritualidade, mas deve caminhar junto a ela, para que possamos entender a “a ordem natural” das coisas sem tentar controlar a natureza.
Mas a espiritualidade pode ser explicada também no sentido etológico, e não apenas no biológico.  É natural o ser humano querer estabelecer relações sociais, ter uma compreensão do mundo, passar por problemas e é nesse momento que a espiritualidade ganha tanta importância.
Ela se torna responsável por vários agrupamentos sociais, diminuindo tensões entre os indivíduos que compartilham dos mesmo ideais, porém também acarreta em um choque quando indivíduos de grupos diferentes entram em contato entre eles, e por vezes, acabam causando conflitos. Além de estar envolvida com o nosso equilíbrio interno tendo grande influência no nosso bem estar, levando em conta o fato de que corpo e mente estão diretamente ligados, a espiritualidae tem um papel importante na administração do estresse, atuando em nossa saúde.
Segundo,  a espiritualidade ocupa todo o nosso ser e é uma presença íntima e const
ante e, mesmo alguns sendo mais ou menos espirituais, somos todos espiritualizados. Está presente em todo o nosos cotidiano, e até mesmo nos momentos em que estamos vivenciando experiências sociais, como no trabalho, no lazer, educação, religião ou apenas na intimidade de cada um. Esse lado espiritual acaba sendo fundamental pois pode nos indicar caminhos e posições a partir da qual, é possível uma compreensão da sociedade em que vivemos (Silva & Silva, 2014). 
            Como formanda em biologia acredito na função importante da ciência e suas diversas áreas que buscam por tratamentos e curas de doenças e têm como prospota intervenções medicamentosas oude caráter médico, mas também creio que a nossa psique e nossa espiritualidade exerce grande poder sobre nossos corpos. Inferterferindo fortemente pelas energias que espalhamos pelo mundo e que devemos além da medicina convencional, devemos buscar nosso equilíbrio pessoal para alcançarmos nossa restauração interior.


O presente ensaio foi elaborado para a disciplina de Etologia II, baseando-se nas seguintes obras:

IMECC. René Descartes. Disponível : <http://www.ime.unicamp.br/~calculo/ambientedeensino/modulos/history/descartes/descartes.html>. Acesso em: 04 de set. 2015.

UFRGS. Fisiologia. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-2/habilitacoes/fisiologia>. Acesso em: 04 de set. 2015.

Estudo Geral. As escolhas entre terapias convencionas e medicina convencional. Disponível em:<http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-2/habilitacoes/fisiologia>. Acesso em: 04 de set. 2015.

Ciência 20. O que é matéria? Disponível em:<http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=625>. Acesso em: 04 de set. 2015.

UNICAMP. O que é ciência? Disponível em:<http://www.unicamp.br/~chibeni/textosdidaticos/ciencia.pdf>. Acesso em: 04 de set. 2015.

INCA. Colo de útero. Disponível em:<http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao>. Acesso em: 04 de set. 2015.

SER. A Importância da Espiritualidade da Sociedade Contemporânea. Disponível em: <http://www.ser-psi.com.br/crbst_35.html>. Acesso em: 21 de set. 2015.

SILVA, João Bernardino da; SILVA, Lorena Bandeira. Relação entre a Religião, Espiritualidae de Sentido da Vida. Revista da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial. 3 (2), 203-215, nov. 2014.

LINPTON, Bruce H. A Biologia da Crença: Ciências e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da consciência sobre a matéria e os milagres. Butterfly Editora, 2007.

HAY, Louise H. Sana tu Cuerpo: Las causas mentales de laenfermedad física y la forma metafísica de superarlas. Urano, 1988.

HAMER, Dean. O Gene de Deus – como a herança genética pode determinar a fé. Mercuryo 

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