Essa semana marca a retomada da
nossa confortável e prazerosa rotina de fantásticos encontros vespertinos. O ambiente
acadêmico, a formação de profissionais que construirão o futuro, a expectativa
de como serão as novas turmas. Na semana que passou tivemos a oportunidade de vivenciarmos
diferentes oficinas de reciclagem, motivação e de trabalho. Eu, como uma pessoa
altamente motivada, fiz várias e adorei todas. Foram diferentes temas que tiveram o foco
principal a excelência no ensino propiciado aos nossos alunos, refletidos sobre
o passado, presente e futuro da educação e o que podemos fazer para continuar
formando profissionais e cidadãos que muito nos orgulham. Obviamente que me
identifiquei muito com todas as abordagens, senti que muito do que fazemos
intuitivamente precisa ser sistematizado, talvez esse seja um novo momento na
nossa jordana profissional. Fantástica a fala de Clovis Amorim
e Carlos Gomes sobre o estresse e
o papel do professor, o Clovis propiciou de fato um novo olhar, uma reinvenção
ou um resgate de si mesmo, é como se colocar no eixo certo novamente, e ter
consciência do para quê você existe como profissional. Como diz o mestre ser
feliz é em grande parte questão de decisão, mas principalmente de
aprendizado... vamos lá, então! Nessa matéria não aceito tirar menos que 10,0.
Também conhecemos o planetário
fulldome (aliás, por mim ficaria uma hora por dia naquele planetário
olhando as estrelas) e apresentação em Prezi, novas
linguagens para nossos alunos futuristas? E como refleti sobre linguagens? Será
que ainda adotamos uma pedagogia tradicionalista com uma roupagem moderna? Será
que estamos vivendo um momento histórico de conflito de gerações? Será que o
mercado já está preparado para esse profissional com acesso a milhares de
informações, autônomo, multitarefa e que já não depende tanto da sua memória
biológica para armazenar conhecimentos? Será que emocionalmente ele também
evoluiu, ou continua com as mesmas necessidades dos seus ancestrais de 100.000
anos e quem sabe mais antigos ainda? Muitas novidades estão pintando por aí...
será que surge uma nova seleção natural? Aquele que tem mais capacidade de
esquecer as preocupações é o que terá mais saúde e deixará mais descendentes? Teorias
antigas que o sistema nervoso estava pronto aos 12 anos, ou seja, tudo o que a
pessoa seria de bom e ruim... Pesquisas novas na neurociência têm mostrado que
o cérebro do adolescente ainda não está pronto, e que nesta fase estão sendo
estabelecidas conexões fundamentais para formação da sua personalidade,
principalmente com relação às relações interpessoais e que o processo
terminaria aos 30! Esses dados nos levam a questionar não apenas nossa relação
com os alunos (que, aliás, todos os anos têm a mesma idade e nós professores
estamos um ano mais velho), mas a sistemática de ensino. Sei que diante de tantas
reflexões - com colegas que vemos todos os dias e outros que tivemos o prazer
de conhecer - de como fazer mais e melhor pela melhor atividade do mundo que é
ser professor – me deu uma vontade enorme de estar com as razões da existência
da minha profissão. Então vamos lá, começar novamente mais um ano, conviver com
gente falando de bicho (as duas coisas que mais amo nessa vida: gente e bicho
ou bicho e gente), trocar, crescer, aprender, viver.... E? Sucesso pra nós!
Blog de discussão e aplicação de conhecimentos científicos no dia-a-dia, destinado para alunos e interessados na Ética Prática, Dialogante e Multidisciplinar própria da Bioética!
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Não sei como a ciência explica isso, mas a motivação é contagiante. Que bom que você dividiu isso. Que bom que eu li. Depois de alguns anos, é bom perceber que não houve engano na escolha das referências a serem seguidas, nesse caso mais específico, profissionalmente. O que me faz dizer de forma enfaticamente limitada pelos recursos do meu teclado: valeu mesmo, PROFESSORA! (Alex A. Silva)
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