Série Ensaios: Sociobiologia
Por Amanda Miranda dos Santos, Nathalia Colombo e Tahis Cristhine Reus
Existem diferenças óbvias entre machos e fêmeas, como órgãos reprodutivos distintos, glândulas mamárias, diferenças cromossômicas entre outros. Uma diferença fundamental entre machos e fêmeas se refere às células sexuais, ou gametas. Há uma discrepância de investimento parental nessas células: enquanto os gametas dos machos são bem menores e mais numerosos, os gametas femininos são maiores e em menor número, com um investimento de energia da mãe muito maior do que em cada célula.
As diferenças do porque desta “ação” agressiva que acomete entre os machos e fêmeas são mostradas a seguir. O comportamento depende da estrutura e da função do sistema nervoso, logo, podemos imaginar e elaborar teorias de que o sistema nervoso de machos e fêmeas não é igual, tanto na forma anatômica como também nas atividades fisiológicas (DAMIANI et. al., 2005). Entre 21 e 28 dias depois da menstruação, os hormônios femininos em humanos caem drasticamente, fazendo surgir um conjunto de incômodos conhecidos como tensão pré-menstrual – TPM. Muitas mulheres têm sintomas que vão da sensação de maus pressentimentos, tristeza, depressão, até tendências suicidas. Uma em cada 25 mulheres passa por um desequilíbrio hormonal tão sério, que chega a sofrer mudanças na personalidade. Vários estudos concluíram que a maior parte dos crimes cometidos por mulheres, como agressões e furtos em lojas, acontecem entre o 21̊ e o 28̊ dia do ciclo menstrual. Nesse período aumentam consideravelmente as visitas a terapeutas, psiquiatras e astrólogos, e muitas mulheres têm a impressão de estar “perdendo o controle” ou “enlouquecendo”. Os hormônios femininos há muito são empregados para acalmar pessoas agressivas. Em alguns países, no julgamento de crimes violentos cometidos por mulheres, ao pronunciar a sentença o juiz leva em consideração o fato de a ré estar – ou não – em período pré-menstrual.
Os hormônios masculinos, em especial a testosterona, podem ser chamados hormônios da agressão. A testosterona é largamente responsável pela sobrevivência da espécie humana, por impulsionar o homem a perseguir, abater a presa e afastar os predadores. O lado negativo do efeito da testosterona sobre o homem moderno é que, se não for queimada através de atividade física, pode aumentar a agressividade e provocar conduta anti-social. Com a testosterona invadindo seus corpos, rapazes de 12 a 17 anos ficam mais propensos a cometer crimes. Com uma dose de testosterona, um homem sem iniciativa vai “despertar”, ficar mais decidido e autoconfiante. Na mulher, a mesma dosagem aumenta a agressividade, mas não tem o efeito químico observado no homem. O cérebro masculino é programado para reagir à testosterona e o feminino não. Ainda não se sabe a razão, mas certamente a habilidade espacial está ligada a isso. De um modo geral, os cientistas concordam que a produção de hormônios sexuais, o comportamento e o contexto social são mutuamente interferentes. No entanto, diversos autores advogam que a testosterona por si só não poderia induzir um ser humano a um ato de violência, mas sim, apenas aumentar a probabilidade da pessoa agir violentamente perante um conjunto de estímulos internos e externos. A testosterona é o hormônio do sucesso, da realização e da competitividade e, em mãos (ou testículos) erradas, torna animais machos e homens potencialmente perigosos. Pais e mães em sua maioria reconhecem a mania quase insaciável dos garotos de assistir a filmes violentos e sua capacidade de lembrar e descrever com detalhes cenas de agressividade.
As garotas, em geral, não se interessam por esse tipo de filme. Um estudo da Universidade de Sydney mostrou que, quando frente a um conflito, como uma briga no pátio da escola, 74%dos meninos usam a agressão física ou verbal para resolver o problema, enquanto que 78% das meninas tentam se afastar ou negociar. Os homens respondem por 92% dos toques de buzina em sinais de trânsito, 96% de arrombamentos e 88% dos assassinatos. Praticamente todos os portadores de desvios sexuais são homens, e as poucas mulheres com essa patologia apresentaram altos níveis de hormônio masculino. As garotas, em geral, não se interessam por esse tipo de filme. Um estudo da Universidade de Sydney mostrou que, quando frente a um conflito, como uma briga na pátio da escola, 74%dos meninos usam a agressão física ou verbal para resolver o problema, enquanto que 78% das meninas tentam se afastar ou negociar. Os homens respondem por 92% dos toques de buzina em sinais de trânsito, 96% de arrombamentos e 88% dos assassinatos. Praticamente todos os portadores de desvios sexuais são homens, e as poucas mulheres com essa patologia apresentaram altos níveis de hormônio masculino. Autores revelam que a testosterona e o comportamento agressivo estão relacionados à reprodução, no estabelecimento e manutenção territorial, na disputa e proteção da fêmea e disputa hierárquica, porém a elevação de seus níveis por si só, não ativam a agressão. A agressividade é um comportamento comum em todas as espécies, sendo em geral machos mais agressivos do que fêmeas. Estudos feitos com atletas concluíram que seu nível de testosterona era consideravelmente mais alto ao fim da prova do que antes dela, demonstrando como a competição pode aumentar o nível de agressividade. Equipes esportivas de Nova Zelândia frequentemente executam HAKA, a dança de guerra dos maoris, antes de começar a partida. Fazem isso com dois objetivos: assustar a equipe contrária e aumentar o nível de testosterona nos atletas. A função das torcidas é a mesma: elevar o nível desse hormônio em jogadores e torcedores. Estudos confirmam que os mais altos índices de violência coletiva ocorrem em partidas em que a torcida é mais acirrada.
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