quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Os Pombos estão abalando a estrutura da cadeia alimentar?

Semestre passado os alunos da psicologia já haviam flagrado as gaivotas do passeio público de Curitiba capturando uma pomba e disputando a mesma em uma série de tentativas de "roubar" a presa uma da outra. Esse semestre a Bruna Machado, o Diego Perna e o Diogo Zerbini fizeram suas observações com o mesmo grupo e fagaram a gaivota tentando várias vezes, até que consegue capturar a pomba e a mata batendo sua cabeça contra o piso, e em alguns momentos permite que os filhotes se alimentem (veja o vídeo gravado por eles). Eu sugeri aos alunos pesquisarem mais sobre o tema e foi obtido uma gravação de gaivotas "predando" baleias vivas no Chile. E mais uma vez os alunos da psicologia trouxeram imagens de pelicanos comendo pombas (veja segundo vídeo) e procurando no youtube encontrei cágados capturando pombas (veja o terceiro vídeo)... estarão elas alterando a cadeia alimentar? Tema interessante, alguém se arrisca? Uma resposta veja o último vídeo...






domingo, 20 de novembro de 2011

Mais um daqueles comportamentos que nos leva a reflexão

Eu adoro o Blog O grito do bicho, sempre aparece uma exemplos excelentes para minhas aulas e para meus cursos de BEA... esta aí mais um comportamento para refletirmos

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Infidelidade tem causa genética?

Série Ensaios: Sociobiologia

Por Aline Lye Hirai, Bruno Kazuo, Thuane Braga

A infidelidade pode ser definida como a quebra de um compromisso e da confiança entre dois parceiros, ou uma violação de regras e limites mutuamente acordados em um relacionamento (Barta & Kiene, 2005). Porém há várias concepções para o que seja infidelidade, que podem variar de acordo com a cultura e o pensamento de cada indivíduo.Podemos dizer que fidelidade não é comum nos animais. São poucas espécies que escolhem e permanecem com um único parceiro para o resto da vida, como o lobo. E, com o avanço da genética, a infidelidade está sendo comprovada em animais que eram considerados extremamente fiéis. Mas a infidelidade no mundo animal tem uma vantagem natural. No caso da fêmea, trair o companheiro aumenta as chances de ter um filhote de sucesso. Se ela tiver todos os filhotes com o mesmo parceiro, corre o risco da genética do pai não ser tão boa e, consequentemente, dos seus herdeiros não chegarem à vida adulta. Já os machos mais fortes e dominantes têm a possibilidade de passar seus genes para uma maior quantidade de filhotes, que irão garantir a sobrevivência de sua espécie. Nos últimos tempos, uma série de explicações biológicas tem aparecido para justificar a infidelidade. Um livro recém-lançado nos Estados Unidos defende a tese de que a traição seja entre humanos, pássaros e até pulgas, é regra. O Mito da Monogamia: Fidelidade e Infidelidade em Animais e Humanos, escrito pelo zoólogo e psicólogo David P. Barash e pela psiquiatra Judith Eve Lipton diz que até mesmo os cisnes são infiéis, que acreditava-se que eram um modelo de monogamia, e que os machos não encontravam outra fêmea nem após a sua morte. Outra tese polêmica é a do médico Stephen Emlen da Universidade Cornell, que afirma que nove entre dez mamíferos são infiéis. Segundo ele, há dois tipos de monogamia: a genética e a social. No primeiro caso, a fidelidade é uma exceção. No caso da monogamia social, o casal está junto com um objetivo definido: criar os filhos. É uma decisão deliberada dos parceiros. Especialistas acreditam que a fidelidade se mantém graças ao mito de que espécies cujas proles foram criadas por pais casados vivem melhor. Seria uma justificativa da monogamia humana. Os resultados mais surpreendentes dessa nova safra de estudos de paternidade no mundo animal estão entre os pássaros, que se achava serem modelos de fidelidade. Apenas perto de 10% de cerca de 180 espécies de aves socialmente monógamas revelaram ser também geneticamente monógamas. Outro estudo científico publicado pela revista britânica “Nature” (afirma que alterando-se um único gene pode-se regular o comportamento notoriamente promíscuo de roedores em companheiros fiéis e monogâmicos. O gene controla a produção da proteína receptor de vasopressina, presente naturalmente em maior quantidade em um tipo semelhante de roedor (Microtus ochrogaster - que é monogâmico. A proteína regula comportamento social e a formação de pares. A concentração maior é localizada em uma região frontal do cérebro envolvida na sensação de recompensa e no desenvolvimento de compulsões.Nos seres humanos o comportamento sexual e sentimental é moldado pela interação entre complexos fatores ambientais e culturais com não apenas um, mas possivelmente diversos genes. Alguns estudos sugerem que a neurotransmissão (via dopaminérgica) da dopamina no cérebro influencia a libido, o comportamento sexual e o “laço” entre casais. Dois hormônios, a oxitocina e vasopressina, atuam sobre a função dopaminérgica influenciando o comportamento monogâmico e a união entre casais. Outros estudos sugerem que genes que modulam a neurotransmissão da dopamina – como o gene receptor da dopamina D4 – estariam relacionados a características comportamentais como a busca de sensações novas A infidelidade é um tema polêmico para os humanos, pois envolve preceitos religiosos e sociais. Porém, estudos comprovam a influência genética na monogamia. Na natureza a infidelidade é muitas vezes considerada vantajosa, já que possibilita o aumento da variabilidade genética e proporciona um maior número de descendentes com os genes parentais.Ao que tudo indica o comportamento de infidelidade está estritamente ligado a fatores ambientais e questões sociais e culturais, não podendo ser associado único e exclusivamente a natureza genética dos indivíduos.



Este ensaio foi baseado nas obras:

W. D. BARTA; M. KIENE. Motivations for infidelity in heterosexual dating couples: The roles of gender, personality differences, and sociosexual orientation. Journal of Social and Personal Relationships. P. 339-360. 2005.

D. P. BARASH; E. J. LIPTON. O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade entre pessoas e animais, Ed. Record. Rio de Janeiro. 2007.

Consultas arquivos online:

http://dantas.editme.com/files/textos/monogamia.2.htm

http://hypescience.com/algum-animal-e-monogamico/

http://www.petclube.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=54:curiosidades-do-mundo-animal&catid=1:mundo-pet&Itemid=2

http://www.petclube.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=54:curiosidades-do-mundo-animal&catid=1:mundo-pet&Itemid=2

http://faculty.washington.edu/dpbarash/

http://www.amazon.com/Judith-Eve-Lipton/e/B004LTFBH8

www.ibb.unesp.br/graduacao/pet/Artigos/.../mito_monogamia.doc

http://veja.abril.com.br/160102/p_076a.html

http://www.nbb.cornell.edu/neurobio/emlen/

http://www.nature.com/nature/index.html

http://www.mnh.si.edu/mna/image_info.cfm?species_id=183

http://veja.abril.com.br/blog/genetica/sem-categoria/infidelidade-e-promiscuidade-genetico-ou-ambiental/

Espiritualidade - Acredite, se quiser.

Série Ensaios: Sociobiologia

Por Ana Paula Ferreira Bueno, Carolina Pacheco Lins e Poliana Graf Cordeiro

A questão da espiritualidade é altamente definida pela crença, portanto o comportamento que o indivíduo tem em acreditar nas coisas acerca do mundo em que vive. Dentro desta perspectiva, podemos abordar diversas formas de espiritualidade: as religiões; crença em deuses; superstições; meditação, entre outras. As religiões se distinguem da espiritualidade, pois se baseiam num conjunto de regras, enquanto a espiritualidade consiste em uma categoria mais subjetiva, a de um sentimento. É importante discutir estes conceitos, pois eles irão definir as vertentes de estudo e a posição dos cientistas em relação a estas questões. Pode-se dizer que a espiritualidade é uma das atividades mais antigas da história humana, existente em praticamente todas as culturas (CHAUI, 2004). Evidências de rituais religiosos (altares de ossos, e ritos funerários) foram encontradas ainda em homens de Neandertal, através de estudos arqueológicos sobre a cultura musteriense. Segundo o antropologista Anthony F. C. Wallace, a humanidade criou cerca de 100 mil religiões. No campo da espiritualidade podemos apontar o estudo do geneticista Dean Hamer, autor do livro “Gene de deus” , que afirma ter descoberto uma relação do sentimento da espiritualidade com o gene vmat2 regulador de monoaminas. Para Edward O. Wilson, pai da sociobiologia, as religiões demonstram evidências de que na verdade estas podem ser enquadradas como fatores agregadores e segregadores, instituir hierarquia ou proteção do grupo, além disso, seus ritos normalmente guardam funções sociais e biológicas definidas (regras contra incesto, ritos de passagem para vida adulta, entre outros). Mas a questão vai muito além, a complexidade da espiritualidade ainda guarda muitos mistérios. De fato, desde muito cedo os seres humanos perceberam regularidades na natureza e sabem que não são a causa delas, em uma percepção da realidade exterior, como algo independente da ação humana. Imagina-se que podemos atribuir à consciência a condição primordial do surgimento da religiosidade, pois ela também é responsável pela descoberta da morte. Através dela os humanos buscam explicações para fatos que não compreendem. Além disso, a percepção do transcorrer do tempo e a memória são responsáveis pelo sentimento de identidade pessoal e fazem com que os seres humanos sejam capazes de estabelecer relações com o ausente: o passado e o futuro.

Outra questão polêmica é a cura pela fé. A espiritualidade trabalha com a questão da fé, que em certas medidas, fornece uma convicção capaz de controlar o comportamento. Esta decisão pode até influenciar a produção hormonal, como no caso do otimismo. As curas espirituais vem sendo pesquisadas principalmente por um pesquisador da Universidade Harvard, Herbert Benson. Através de seus estudos, Benson constatou que grande parte das doenças (60% a 90%) podem ser curadas pela mente. Um bom exemplo é o efeito benéfico de sessões de meditação na redução da hipertensão. Entretanto em resposta a uma entrevista o próprio pesquisador coloca que o importante é o relaxamento e a resposta a ele gerada pelo corpo. Benson também aborda em suas pesquisas temas como os benefícios do efeito placebo. Sendo que este mesmo efeito pode ser colocado como uma explicação biológica para as reações da espiritualidade. Assim como o poder de cura experimentado pela crença nas orações, o efeito placebo pode ser utilizado na medicina através da substituição dos fármacos. Através de experimentos como os de Pavlov ou de Robert Ader com ratos foi provado o efeito placebo. Este mesmo efeito ainda pouco estudado pode ser explicado de duas formas: pelo efeito de reflexos condicionados ou pela liberação de endorfinas associado à crença no efeito do medicamento, como estudado no artigo “ The Mechanism of Placebo Analgesia”. Contudo, consideramos que estes estudos ainda são muito rudimentares e não podem explicar com clareza a grande complexidade do sentimento da espiritualidade, resta-nos ainda, um pouco de “fé” enquanto a ciência não dá seu ponto final.

Este ensaio foi baseado nas obras:

Acesso na World Wide Web: “Fé em Deus está nos genes, diz cientista americano“ http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u14086.shtml

WILSON, E.O. “Da natureza Humana”, Editora da Universidade de São Paulo. 1981.

CHAUI, M. S. “Convite à Filosofia” Editora Ática. 2004.

DCO CONSULTORIA.Por que a espiritualidade cura? Disponível em : http://www.dcoconsultoria.com.br/index.php/2011/02/por-que-a-espiritualidade-cura/. Acesso em: 10 set. 2011.

LEVINI, J.D.; GORDON, N.C.; FIELDS, H.L. The Mechanism of Placebo Analgesia. Lancet, 1978.

SEFIDVASH,F; SILVA, R, S. Conceito de Espiritualidade no Olhar Bahá'í. Fórum Universidade e Espiritualidade. FACED/UFRGS, Porto Alegre, RS, 2007.

sábado, 12 de novembro de 2011

E o PIBIC.... esqueceu?


No mês passado ocorreu na PUCPR o SemiC – Seminário de iniciação científica – eu não tive tempo de postar os resumos, mas vou fazer isso mesmo que atrasado, pois acho importante divulgar os nossos trabalhos e nos colocar a disposição para novas parcerias. Aproveito também para parabenizar o desempenho e dedicação dos meus três alunos.

Giovana CasagrandeBIOQUÍMICA AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO

Resumo: O gênero Loxosceles se caracteriza por possuir espécies potencialmente sinantrópicas e causadoras de acidentes com humanos. O conhecimento de como armazenam os principais nutrientes pode subsidiar a compreensão dos fatores que favoreceram o sucesso de ocupação dos substratos antrópicos, principalmente no município de Curitiba, Paraná. Objetivou-se analisar a constituição de lipídeo, carboidrato e proteína durante o desenvolvimento pós-embrionário bem como em machos e fêmeas e correlacionar com o ecológico de cada fase do desenvolvimento. Método: O estudo foi realizado no Núcleo de Estudos do Comportamento Animal e no laboratório de Bioquímica da PUCPR. As aranhas nasceram e foram criadas em laboratório a fim da padronização da amostra, para tal foram utilizados 294 indivíduos, sendo 90 do instar I, 60 do instar II, 45 do instar III e IV, 30 do instar V, 12 machos e 12 fêmeas. A quantidade de lipídeos manteve-se constante ao longo do desenvolvimento das aranhas, sendo maior no instar V e na fêmea e menor no macho. Enquanto que em carboidratos e proteínas foi registrado aumento gradativo até o instar V, sendo maior na fêmea e menor no macho. Conclusão: Esses resultados sugerem que devido a um hábito errante e generalista as aranhas não armazenam o excesso de nutrientes na forma de lipídeos e que a grande quantidade de proteína e carboidrato da fêmea parecem estar relacionados com a mobilização de nutrientes para reprodução. Enquanto que os machos apresentam baixa alocação de nutrientes devido a se alimentarem pouco, terem uma curta existência e mobilizarem a energia para busca por cópulas. Os dados do presente estudo subsidiam a hipótese infestação de L. intermedia em Curitiba é devido a um hábito generalista e errante, alocando o excedente de nutrientes em forma de carboidrato, o qual juntamente com a proteína maximiza a reprodução.

JHONATAN RODRIGUES DE LIMA “DIAGNÓSTICO DA POPULAÇÃO DO CARAMUJO GIGANTE AFRICANO ACHATINA FULICA PRESENTE NA ÁREA RURAL DE GARUVA, SANTA CATARINA, BRASIL”

Resumo: O caramujo gigante africano é uma das 100 piores espécies invasoras do mundo e tem causado danos ambientais econômicos e de saúde publica. Inúmeros aspectos ecológicos da espécie já foram estudados na área urbana e na mata nativa, porém não existem diagnósticos de populações presentes no ambiente rural nem tão pouco dados do estado de Santa Catarina. Assim o presente estudo teve como objetivo diagnosticar e caracterizar a população de caramujos africanos presentes no município de Garuva, Santa Catarina ao longo de um ano. Para tal foram realizadas amostragens de 30 minutos de procura ativa diurna por animais presentes em quatro pontos: beira de rio, barranco com vegetação e solo arenoso, barranco em beira de estrada e estrada de saibro. Os animais foram medidos, realizada a caracterização das conchas, registrada a atividade e verificada a maturidade das gônadas. Os dados revelam que a dinâmica populacional, caracterizada pelo tamanho, maturidade e freqüência de animais vivos, varia ao longo do ano, indicando a existência de sazonalidade e marcando a fase de reprodutiva mais efetiva no verão e outono. Uma vez que, nessa estação foram registradas maior proximidade entre os animais, maior freqüência de caramujos maduros e maior atividade. O número de animais foi menor do que o registrado na área urbana de municípios paranaenses, provavelmente por se tratar de uma população re-ssurgente das enchentes de 2008 que destruíram a região. O presente diagnóstico constituiu de uma importante colaboração para caracterização da espécie no estado de Santa Catarina e em uma situação ambiental diferente das descritas até então, subsidiando as hipóteses de que essa espécie invasora utiliza-se de estratégias similares para resolver diferentes problemas ambientais, logrando sucesso na colonização mesmo diante de substratos pouco favoráveis e sobrevivendo a grandes alterações ambientais.

TASHI DE FÁVERI TORRESEFEITO DE BORDA SOBRE A ESTRUTURA DA POPULAÇÃO DA ARANEOFAUNA ASSOCIADA À BROMÉLIAS –TANQUE”

Resumo: As bromeliaceae são epífitas endêmicas da região Neotropical, que possuem folhas dispostas em rosetas formando um microhabitat compartilhado por inúmeros animais. As aranhas usam a arquitetura da bromélia como sítios de nidificação, forrageamento e abrigo, sendo que algumas espécies utilizam-na como habitat exclusivo. Hipotetiza-se que as bromélias proporcionam um microhabitat estável o suficiente para amenizar impactos ambientais como o efeito de borda. Assim, objetivou-se caracterizar a comunidade de aranhas presentes em bromélias ocorrentes nos fragmentos de interior e borda de floresta. Além da categorização de trabalhos publicados, foram realizadas duas amostragens nos Mananciais da Serra, município de Piraquara, Paraná, sendo uma na estação úmida e a outra na seca. Foram avaliadas cinco bromélias na borda, cinco no interior e cinco na faixa intermediaria em cada estação, sendo registrados dados ambientais, dados físicos da bromélia e comunidade de aranhas. Embora os trabalhos com associação entre bromélias e animais sejam comuns, devido à facilidade na amostragem e importância do tema, foi verificada uma metodologia bastante variável o que dificulta comparações. Nas amostragens de campo, embora tenha ficado evidente o efeito de borda nas variáveis ambientais como luminosidade, temperatura e umidade, a estrutura física da bromélia não foi afetada. Já as aranhas, embora caracterizada por poucos indivíduos e principalmente jovens, foram mais frequentes em bromélias localizadas nas bordas independentes da estação do ano, sugerindo que um local mais aberto com mais luminosidade pode favorecer a interceptação de presas, bem como a utilização do microhabitat oferecido pela bromélia ser mais efetivo em locais com menor quantidade de refúgios. Os dados do presente estudo subsidiam as indicações de que as bromélias são excelentes formadores de microambientes, embora as aranhas foram mais freqüentes em plantas presentes na borda. Desta forma, a utilização da araneofauna associada às bromélias para indicação da alteração ambiental, não se mostrou eficaz. Pois apesar das bromélias formarem microambientes que fornecem uma certa estabilidade em comparação com o ambiente do entorno, o mesmo pode ser mais favorável para os animais aquáticos que colonizam o fitotelmo, um fato que reforça a importância da preservação das bromélias.