Nós somos o que comemos... Disso ninguém dúvida, e qualquer um sabem que buscamos nos alimentos tanto elementos essenciais para composição de certas moléculas fundamentais para nossa existência, quanto outras que não conseguimos sintetizar. Nós evoluímos nos ajustando a dieta que temos hoje e também o que comemos modula nossa morfologia e comportamento. Em post anterior falei do livro “pegando fogo” que estou acaband

Semana passada foi veiculada na mídia a campanha de um entomólogo holandês Arnold van Huis para despertar na população a prática da entomofagia, uma vez que esses animais também são ricos em ácidos graxos essenciais, vitaminas e seu valor nutritivo é comparável a carne de porco, vaca, carneiro e peixe. Segundo van Huis, o conteúdo protéico de um inseto varia entre 30% e 70%, sendo também ricos em ácidos graxos essenciais e vitaminas, especialmente as do complexo B. A proposta foi detalhada em artigo publicado na revista científica The Scientist, em que mais de mil espécies de insetos são relatadas como alimentos nos países tropicais, entre elas, larvas de borboleta, gafanhotos, besouros, formigas, abelhas, cupins e vespas. A alternativa da utilização dos inveterados traz uma luz para uma crise alimentícia que prevê que dentro de 20 anos, serão necessários 40% mais alimentos, 30% mais água e 50% mais energia para suprir as necessidades da população do planeta. O sistema atual de produção, além de não ser sustentável, não será capaz de suprir essa demanda. Eu sou a favor que novos estudos sejam conduzidos que visem avaliar os potenciais alimentos e desenvolvimento de técnicas de criação e de preparação desses alimentos. E você?
Veja site do Arnold van Huis: http://www.ent.wur.nl/UK/Personnel/Research+Personnel/Arnold+van+Huis/
Veja matéria completa: http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/cientista-propoe-que-humanos-comam-insetos-como-fonte-alternativa-de-proteina-20110125.html
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=comer-carne-insetos-fonte-proteina&id=6142
Link para o artigo: http://www.the-scientist.com/news/display/57729/