O autor termina falando da mente consciente e inconsciente, segundo o autor em crianças até dois anos o cérebro opera em uma faixa de freqüência (baixa de 0,5 a 4 Hz = ondas delta) que não permite guardar lembranças conscientes (por isso lembramos pouco dessa época) e entre dois e seis anos passa entrar em níveis de atividade de 4-8Hz chamada teta. Essas freqüências permitem armazenas umvolume fantástico de informações fundamentais para sua sobrevivê ncia, num processo chamado de enculturamento. Para que seja possível ocorrer a cultura é preciso ter evoluído um processode adaptação neurológica. Isso ocorreu porque o ambiente humano e convivência social exigem e causammudanças rápidas que não adiantaria transmitir co mportamentos culturais por meio de instintos “as crianças pequenas observam o ambiente a absorvem a sabedoria do mundo, f ornecida por seus pais, diretamente em seu sistema de memória subconsciente. Como resultado passam a ter os mesmos comportamentos e crenças deles”. A partir de então esse aprendizado passa a fazer parte de nós como os comportamentos programados. O homem e alguns mamíferos como primatas e cetáceos desenvolveram um novo nível de consciência chamado de “autoconsciência” ou mente consciente. Um passo fundamental para evolução, pois o subconsciente funciona como um ‘piloto automático’ e a consciente como um ‘controle manual’. A mente subconsciente processa
Blog de discussão e aplicação de conhecimentos científicos no dia-a-dia, destinado para alunos e interessados na Ética Prática, Dialogante e Multidisciplinar própria da Bioética!
domingo, 16 de janeiro de 2011
A Biologia da Crença
Essa semana terminei de ler um dos 6 livros separados para essas férias: A Biologia da Crença de Bruce H. Lipton... e gostei muito... na verdade o autor de uma forma muito cientifica comprova o que todo mundo já sabe: que o ambiente tem uma influência muito grande na nossa biologia. De uma forma cientifica e através de estudos com a célula, o autor vem mostrar como o determinismo genético, pregado até então, está caindo por terra diante da plasticidade da célula diante do ambiente. Todo esse passeio pelas estruturas celulares é permeado do relato de uma experiência pessoal, o que deixa a leitura muito mais gostosa. O autor trabalha com a ideia que as células são seres humanos em miniaturas e da importância da parede celular na interação com o ambiente, sendo esta estrutura o sistema nervoso da célula. O autor também frisa bem algo que sempre trabalho com meus alunos que é o nosso corpo com seus bilhões de células, trabalhando juntas e organizadas, é a sociedade mais perfeita que existe “o aspecto mais importante é que, quando esses organismos unicelulares estabelecem uma comunidade, eles passam a dividir a sua “consciência” e passam a coordenar seu comportamento enviando moléculas “sinalizadoras ao ambiente”, ou seja, os hormônios, neuropeptideos, citocinas e fatores de crescimento estavam sendo criados bem antes do que se imaginava. Mais tarde o cérebro desenvolve uma especialização que permite o refinamento dos sinais reguladores ao desenvolver o sistema límbico. Desta forma, as emoções passa ser um mecanismo que converte os sinais de comunicação química em sensações acessíveis à todas as células da comunidade. O autor aborda também o estresse defendendo a ideia que os mecanismos de sobrevivência podem ser divididos em duas categorias: crescimento (regeneração celular = endocrinológico) e proteção (defesa = imunológico) e que um anula o outro. Ou seja, quando estamos em perigo nosso corpo se ocupa em resolver aquele problema direcionando toda sua “atenção” e comprometendo a saúde do corpo, quando exposto por muito tempo. O exemplo dado é alguém com uma infecção intestinal no meio da savana da África e de repente chega um leão. O cérebro toma a decisão rápida sobre a ameaça maior, não vai adiantar reagir às bactérias e deixar o leão te devorar, então o corpo rompe a luta contras as bactérias e usa a energia para fuga. Podemos diante disso concluir que o medo mata?
O autor termina falando da mente consciente e inconsciente, segundo o autor em crianças até dois anos o cérebro opera em uma faixa de freqüência (baixa de 0,5 a 4 Hz = ondas delta) que não permite guardar lembranças conscientes (por isso lembramos pouco dessa época) e entre dois e seis anos passa entrar em níveis de atividade de 4-8Hz chamada teta. Essas freqüências permitem armazenas umvolume fantástico de informações fundamentais para sua sobrevivê ncia, num processo chamado de enculturamento. Para que seja possível ocorrer a cultura é preciso ter evoluído um processode adaptação neurológica. Isso ocorreu porque o ambiente humano e convivência social exigem e causammudanças rápidas que não adiantaria transmitir co mportamentos culturais por meio de instintos “as crianças pequenas observam o ambiente a absorvem a sabedoria do mundo, f ornecida por seus pais, diretamente em seu sistema de memória subconsciente. Como resultado passam a ter os mesmos comportamentos e crenças deles”. A partir de então esse aprendizado passa a fazer parte de nós como os comportamentos programados. O homem e alguns mamíferos como primatas e cetáceos desenvolveram um novo nível de consciência chamado de “autoconsciência” ou mente consciente. Um passo fundamental para evolução, pois o subconsciente funciona como um ‘piloto automático’ e a consciente como um ‘controle manual’. A mente subconsciente processa
O autor termina falando da mente consciente e inconsciente, segundo o autor em crianças até dois anos o cérebro opera em uma faixa de freqüência (baixa de 0,5 a 4 Hz = ondas delta) que não permite guardar lembranças conscientes (por isso lembramos pouco dessa época) e entre dois e seis anos passa entrar em níveis de atividade de 4-8Hz chamada teta. Essas freqüências permitem armazenas umvolume fantástico de informações fundamentais para sua sobrevivê ncia, num processo chamado de enculturamento. Para que seja possível ocorrer a cultura é preciso ter evoluído um processode adaptação neurológica. Isso ocorreu porque o ambiente humano e convivência social exigem e causammudanças rápidas que não adiantaria transmitir co mportamentos culturais por meio de instintos “as crianças pequenas observam o ambiente a absorvem a sabedoria do mundo, f ornecida por seus pais, diretamente em seu sistema de memória subconsciente. Como resultado passam a ter os mesmos comportamentos e crenças deles”. A partir de então esse aprendizado passa a fazer parte de nós como os comportamentos programados. O homem e alguns mamíferos como primatas e cetáceos desenvolveram um novo nível de consciência chamado de “autoconsciência” ou mente consciente. Um passo fundamental para evolução, pois o subconsciente funciona como um ‘piloto automático’ e a consciente como um ‘controle manual’. A mente subconsciente processa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
por Marta Luciane Fischer A Declaração Universal dos Direitos dos Rios surgiu de movimentos globais preocupados com a relação da humanidade...
-
Série ensaios: Ética no Uso de Animais Por: Gilberto Ademar Duwe Desde a antiguidade o homem possui sua vida profundamente l...
-
Série Ensaios: Aplicação da Etolgia Por Mayara Regina Seer e Tatiane da Paixão Bornatto Acadêmicas do Curso de Bacharelado em B...
...magnífico!!! Por isso acredito que a chave da vida, que conecta organismo + meio, chama-se ENERGIA.
ResponderExcluirÓtima DICA!!... vai para minha lista, com certeza.