domingo, 28 de junho de 2009

Como transformar conhecimento acadêmico em qualidade de vida para população?

Essa semana eu irei ministrar duas palestras na UFPR, uma é sobre competição espermática e outra sobre os rumos da aplicação do conhecimento sobre aranha-marrom. Em ambas situações faço um destaque para a necessidade de transformação do conhecimento acadêmico em ações práticas que beneficie de imediato nossa sociedade. No Brasil produzimos muito conhecimento acadêmico, mas ainda somos capengas em produção de tecnologia. Entende-se por tecnologia não apenas patentes e produtos, mas protocolos de diagnósticos e ações de cidadania e educação. Uma forma de fazer a divulgação científica popular é através de programas de TV. O Fantástico tem produzido vários desses quadros e o que particularmente gostei foi sobre neurociência. Vejam o primeiro deles.


2 comentários:

  1. Também vejo que existe muita falta disso.
    Um dos problemas ao meu ver é causado pelo ambiente dentro da Universidade.
    Na minha opinião, acho que antes precisamos de uma melhoria gigantesca de contribuição entre diversas áreas dentro da biologia, com outros cursos e ações dentro da vida acadêmica, como discussões, debates entre professores e entre colegas, leituras de livros e troca de idéias sobre eles. Confesso que sinto falta disso, apesar de existirem professores e colegas aonde acontece um "brainstorm" de conhecimento legal.
    Muitas vezes o que vejo são os alunos apenas esperando seu emprego sem muitas perpectivas na vida científica ou pelo menos com vontade de conversar sobre ciência, "estudar um assunto ...só se cair na prova", me lembro de um colega que me achou "burro" por comprar um livro de genética de populações porque o P.A tinha acabado....Pode isso? Pow eu adoro estudar genética de populações! me deixa na minha hsaushaus. E alguns professores também não tão interessados assim "isso não vai cair na prova, não se preocupe".
    Precisamos reformar e muito a educação acadêmica! esse conceito de testes por testes e obrigação por obrigação não é educação. Por isso ainda somos tão fracos em divulgação científica.

    ResponderExcluir