Por Thierry Lummertz
O
rio que
corre em mim
é amor incondicional.
Assim como o rio que corre,
incondicionalmente, levando o
líquido da vida para todos os seres
desse planeta, sem esperar nada em troca,
o meu amor pela natureza é puro, leve, como
o amor divino por todos nós. A água é o próprio amor
diluído, uma molécula simples que está em tudo e em todos.
Essa água não é minha, nem sua, nem de ninguém. Apenas é o
lembrete do amor da mãe natureza para seus seres viventes nela.
Quando olhamos a terra de fora, é possível perceber que não existem
muros que separam a natureza do que somos. Portanto, a água flui, traspassando as pedras, sem fronteiras, resiliente aos obstáculos, simplesmente se deixando ir, na direção que o caminho a conduz. Não de forma impensada, mas consciente que esse é o melhor caminho. Ela é transparente em sua verdade, porém aberta a novas possibilidades, podendo se moldar a situações e lugares. Ela, humildemente, sabe a sua importância e cada gota de água sabe seu propósito, unindo-se a um fluxo de água maior e maior, sendo cachoeira, riacho ou correnteza. Então, todas elas juntas, iluminando o caminho, rolam em uma sonora e constante coreografia, para o extraordinário oceano. Na imensidão das águas profundas se abriga ainda mais vida, numa delicada dança, que equilibra toda a biosfera. Águas profundas que nos fazem mergulhar no profundo do nosso ser e buscar o amor mais puro pelos nossos irmãos e os moradores desse grande ecossistema, que funciona num fluxo de energia, neste e em outros mundos, no passado, presente e futuro, que construímos aqui e agora, para que a vida continue para além do universo. Meu amor é correnteza que flui para a unidade, abençoada pelo grande e infinito Universo, que nos presenteia todos os dias com uma oportunidade de aprendermos uns com os outros e cumprir nossa jornada nessa experiência física e conectada.
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