Já faz
algumas semanas que estava para levantar esse tema aqui... acabou não dando
tempo. Mas tive discussões bem produtivas com meus alunos da Psicologia e da
Biologia na disciplina de Etologia. Tudo começou quando vi no Fantástico a
polêmica do clipe do Alexandre Pires (veja você mesmo abaixo) acusado de
racismo por usar fantasias de gorilas... até ai tudo bem! O chocante foi a
alegação de sexíssimo, pois as mulheres estavam sendo exibidas como objetos
sexuais!!!! A pergunta que todo mundo fez foi “e aonde na mídia, na sociedade,
na história a mulher não foi tratada assim??” propagandas de cerveja, ajudantesde palco e tudo mais que estamos cansados de presenciar. Bem... Então, fizemos
uma análise etológica: A mulher que se sujeita a exposição do seu corpo de uma
forma desrespeitosa e se ridiculariza é vítima ou culpada por esse cenário? Os parâmetros biológicos/evolutivos da
formação de grupo é cruel, pois nos coloca em um paradoxo, ao mesmo tempo que
queremos ser aceitos pelo grupo, precisamos ser apreciados por uma coisa só
nossa. A questão é que para sermos aceitos no grupo temos que seguir as regras
daquele grupo, e quando nos destacamos, quebramos algumas delas, daí nos
rejeitam. Hoje é sabido que a dor da rejeição embora psicológica vem de uma
origem da dor física da separação do bebe da mãe... desta forma atinge as
mesmas regiões cerebrais, e quando nos sentimos rejeitados, dói de verdade!
Blog de discussão e aplicação de conhecimentos científicos no dia-a-dia, destinado para alunos e interessados na Ética Prática, Dialogante e Multidisciplinar própria da Bioética!
sábado, 9 de junho de 2012
Sexíssimo na TV brasileira??? Não pode ser....
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Boas observações. A moral criada pela sociedade como elemento da cultura dispõe que se ao se "expor sexualmente ou de forma sexy" a mulher se rebaixa, humilha ou simplesmente adere a uma forma contemporânea de vida, ou sejam uma moral nova.
ResponderExcluirPor óbvio que aos olhos de quem vê, uma bunda de fora ou apenas um sorriso pode ser despudor, tudo dependerá da cultura local.
Para índios, mulheres que andam com os seis desnudos não é imoral, para o brasileiro mediano a nudez nos desfiles de carnaval do Rio de Janeiro não escandalizam, para os jhiradistas palestinos, um sorriso feminino exposto para quem quiser ver é algo afrontoso.
Para parcela da sociedade brasileira as Paniquetes são consideradas prostitutas de luxo - scort gril, garotas de programa - e isso é um sonho de consumo, para outros, elas também possuem esses atributos e ainda são possuídas pelo demônio, para alguns, como eu, são apenas mulheres que preferiram aproveitar o conceito de beleza reinante neste século para conquistar sucesso financeiro e visibilidade social.
Quanto a estarem felizes plenamente, pergunto... afinal, quem está?
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