E na segunda página.... encontramos a assassina de filhotinhos …





Não há outro tema para o post dessa semana do que o fato mais comentado da semana: a assassina de york. Simplesmente terrível, o vídeo se abriu na minha frente, e consegui ver apenas a primeira cena, mas me disseram que as cenas da sequencia foram abobináveis. Segundo o divulgado, a enfermeira de 22 anos estava se irritando com o filhotinho sapeca de york (como qualquer filhote, inclusive o filho de 3 anos) há alguns dias, o que motivou as vizinhas do andar de cima a filmarem justamente o momento fatídico do ato. Incrível a moça arremessando o cachorrinho no chão na frente da criança e achar que não tinha nada demais. As meninas diante da arrogância da enfermeira colocaram o vídeo no youtube, o qual algumas horas depois desencadeava nas redes sociais a conexão de milhares de pessoas na busca de mais informação sobre a assassina; algumas horas depois uma petição pública somava 250 mil assinaturas; mais algumas horas depois o pessoal do grito do bicho já havia se comunicado com o autoridades como vereadores, IBAMA e associações protetoras dos animais que já se mobilizavam para uma punição exemplar, com multa alta e tudo que ela merece. O que me impressionou foi a reação das pessoas, a percepção do problema e mais que isso a ação em fazer algo para que essas coisas não ocorram mais. Me impressionou também um comentário de uma pessoa que pedia para dar um tempo nesse assunto, pois isso a fazia sofrer e queria ter o direito de fazer negação para o fato. Provavelmente essa seja a postura de muita gente. O último grupo de pessoas vê essa comoção toda como hipocresia (aliás o comentário de um aluno gerou a reflexão a respeito desse tema no post da semana passada); como se impressionar com cachorros arrastados ou enterrados vivos, enquanto bebês são atirados das janelas pelo nobre fato da mãe não ter com quem deixar as crianças durante as férias de verão. Será que o respeito ao animal só deve vir depois que o homem passa a respeitar o seu semelhante? Ou será que o homem só respeitará o seu semelhante depois de compreender o valor da vida para todos os seres desse planeta. Ou, ainda, será que a postura ética com a vida, com a natureza, com os animais e com as pessoas é uma só? a partir do momento que uma pessoa compreende o seu papel como cidadão e compreende o que e como o outro se sente, ela deve sim falar, expor suas percepções e, principalmente, mobilizar ações.