É óbvio que todos nós fomos agraciados pela natureza... sentir gostosinho é tudo de bom




No mês passado biólogo inglês Jonathan Balcombe, da Universidade do Tennessee, nos Estados Unidos, publicou um livro intitulado The exultant ark (algo como A arca exultante) com imagens de diferentes animais em momentos de prazer. O livro teve uma repercussão enorme e de novo veio a tona o questionamento se os animais podem ser felizes. A cada reequilíbrio homeostático todos nós animais recebemos de presente da natureza a sensação de prazer, é como se fosse uma premiação por um trabalho bem feito e que nos motiva a lutarmos pela nossa sobrevivência. Não precisa ser grandes feitos, não. Coisas pequenas como comer quando se está com fome, dormir quando se está com sono ou curtir um carinho, apreciar uma paisagem.... Já que é tão bom... o jogo é somarmos milhares de momentos de prazer e cultivarmos nosso bem-estar e proporcionar isso também a todos os animais. Balcombe se baseia em estudos científicos sobre o cérebro dos vertebrados, que mostram que o prazer está ligado a uma região conhecida como núcleo acumbente, evidenciando que os animais sentem e manifestam prazer de forma parecida com a nossa. Logo, esses prazeres têm uma função evolutiva, uma vez que proporcionam seres mais felizes, saudáveis e com mais chances de encontrar parceiros e deixarem descendentes. As pesquisas de Balcombe têm como objetivo é estimular os estudos de comportamento animal para criar argumentos que ajudem a combater práticas cruéis, como as de alguns zoológicos ou circos e aí entramos nós!

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