A Pri Tamioso me enviou essa semana uma matéria interessante mostrando uma possível explicação para a evolução da homossexualidade baseado em estudos com aves em que pais que dedicam menos tempo aos seus descendentes têm mais tempo e energia para interagir com os membros do mesmo sexo. Até então, a homossexualidade é vista como uma desvantagem em termos evolutivos por distraírem os animais de encontros sexuais férteis. Porém, foi visto que mais de 130 espécies de aves apresentam comportamento homossexual, como o albatroz Phoebastria immutabilis, com até 31% dos pares compostos por duas fêmeas e 20% dos gansos Anser anser formando pares entre machos. A avaliação de vários registros mostrou que em 93 espécies de aves que revelaram comportamento homossexual na natureza, a corte do mesmo sexo e a formação de laços ocorre em 38% destas espécies entre fêmeas e 82% entre machos. As fêmeas e os machos que fornecem mais cuidados aos filhos mostram pouco ou nenhum comportamento homossexual. Segundo os pesquisadores, as aves podem ter comportamentos homossexuais para praticar exibições de corte, reduzir a tensão social ou solidificar a dominância. O comportamento pode ajudá-las a formar alianças, partilhar responsabilidades ou obter recursos. Apesar da variedade de explicações, não é claro se a homossexualidade é um sub-produto neutro da evolução ou se tem uma função adaptativa (http://www.actup.org/forum/pt/content/birds-devote-less-time-their-offspring-engage-more-same-sex-behaviour-791/)
Em outro estudo foi confirmado que a orientação sexual de um homem pode ser determinada pelas condições do útero. Segundo o estudo quanto mais irmãos mais velhos o rapaz tiver maior é a probabilidade de ser gay devido a uma "memória maternal" para os nascimentos masculinos ao nível do útero. O corpo de uma mulher pode ver o feto masculino como algo estranho desencadeando uma reação imunológica que se pode tornar progressivamente mais forte com cada criança do sexo masculino. Os anticorpos criados podem afetar o desenvolvimento do cérebro masculino. Segundo cientistas da Universidade Estatal do Michigan Estes dados reforçam a mãe fornece um ambiente pré-natal que propicia a homossexualidade nos seus filhos. No entanto, permanece em aberto a questão dos mecanismos que controlam este efeito. (http://yourwebapps.com/WebApps/mail-list-archive.cgi?list=65673;newsletter=858).
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