O legado do Ratinho pode comprometer a base da estratégia reprodutiva do ser humano?























Essa semana a folha on line publicou uma matéria que aborda a controvérsia sobre a porcentagem de pais que estão criando - sem saber - filhos de outros como se fossem seus... Na verdade, os testes de paternidade proporcionaram aos cientistas descobrirem que nas aves - os animais mais monogâmicos conhecidos até então – fica em torno de 8% e promoveu a transformação da monogamia num mito (ver referência O mito da monogamia). Segundo Michael Gilding (livro - Desenfreada Paternidade Mal-Atribuída: A Criação de um Mito Urbano), na qual é debatida a idéia polêmica de que 20% ou até 30% das crianças nascidas não foram geradas pelos homens que acreditam serem seus pais biológicos, enquanto deveria ficar de 1 a 3%, uma vez que não existem estudos publicados com base em DNA exibindo percentuais acima de 3%. Os únicos estudos de base genética que chegam à faixa de 20%-30% são aqueles obtidos diretamente de clinicas, deve-se considerar, porém, que quem procura um serviço desses já está em dúvida. Na matéria é abordado o interesse dos sociobiólogos ou psicólogos evolucionistas em mostrar a relação entre a estratégia reprodutiva humana e animal, porém num tom um tanto descrente, assim como na posição em considerar o mecanismos em questão como “o mito da paternidade” como lenda urbana. Quem estará com a razão? rs

O Fato é que a dúvida do macho é um mecanismo norteador da sua estratégia reprodutiva, refletindo principalmente no cuidado parental. Tecnologias para detectar a "traição" podem tornar esses métodos frustantes?

Fecho com a frase de Frans de Waal “podemos tirar o primata da selva, mas não a selva do primata”

Veja matéria completa em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/740685-o-mito-da-falsa-paternidade.shtml