sábado, 23 de janeiro de 2010

Áustria pode ter o cachorro mais inteligente do mundo...


A cadela Betsy de sete anos da raça Border Collie consegue reconhecer muitos objetos pelo nome, totalizando um vocabulário com mais de 340 palavras, mudando as noções de limite da inteligência animal. A cadelinha começou espontaneamente e indiretamente (presenciando diálogo das pessoas) aos cinco meses a conectar palavras humanas com objetos. A compreensão de vocabulário de Betsy é equivalente a de uma criança de dois anos de idade e também consegue reconhecer um objeto presente em uma fotografia (bidimenssional) (Clique no Título do Post para ver a reportagem completa).

Quantificar o grau de inteligência dos animais sempre gerou muita polêmica, devido a esse mecanismo não ser facilmente definido, embora seja tradicionalmente definido como a capacidade de aprender, de resolver de problemas e de se adaptar a situações novas. O cães são classificados em diferentes rankings de inteligência, sendo um dos maiores especialistas no assunto o veterinário e neuropsicologista, Stanley Coren. O pesquisador categoriza a inteligência dos cães em três níveis Inteligência adaptativa = capacidade para resolver problemas; Inteligência instintiva = comportamentos ditados geneticamente; Inteligência baseada na obediência = capacidade para obedecer a comandos. Alguns cães de personalidade mais independente (cães do tipo primitivo ou nórdicos) não foram selecionados para responder aos comandos, porém se destacam pelo comportamento instintivo de ajudar. Outros como o pastor tem mais habilidade para aprender técnicas de pastoreio. Já o Border Collie é considerado como uma das raças mais inteligentes. Os lobos sempre foram considerados como mais inteligentes do que o cão - seja porque mantiveram os seus instintos inalterados ou por não terem o seu comportamento condicionado – contudo segundo Adám Miklósi (Universidade Eötvös Loránd), os cães são capazes de fazer coisas que os lobos não são. Cachorros e lobos da mesma idade de vida foram colocados diante de um recipiente com carne. Embora todos os animais tenham tentado retirar a carne, quando o investigador fechou recipiente, os cachorros pararam, enquanto que os lobos continuaram a insistir. Os cães sentaram-se e olharam para o dono indicando que estes sabiam que iriam atingir mais depressa o seu objetivo se comunicassem com os humanos.

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