Essa semana eu me dediquei a preparar a disciplina que eu e o professor Julio iremos ministrar na nossa especialização de Ecologia Urbana: Construindo a Cidade Sustentável. Li muito sobre todos os aspectos da ecologia urbana, história e problemas das cidades e pesquisei um pouco sobre cada uma das disciplinas que iremos abordar no curso: poluição, gestão ambiental, sociobiologia, educação ambiental, pragas urbanas, espécies invasoras, zoonoses, epidemiologia, toxicologia, bem-estar-animal, fragmentos urbanos e importância para flora e fauna, conservação ex-situ, terceiro setor, geoprocessamento... ufa! o assunto é fabuloso e eu fico impressionada comigo mesma de como ainda me impressiono com esse bichinho, como tudo que fez neste e com este planeta. É incrivel como essa espécie aumentou a sua densidade populacional, como conseguiu se espalhar por todo o planeta, como se apoderou das plantas, dos animais e dos minerais... Mas deve se sentir um tanto solitária, pois se retirou da natureza para poder dominá-la sem dó, remoços ou culpa. Mas será que é tudo incrivel mesmo ou nós tendemos a ter muito orgulho dos nossos avanços. Acreditamos que construímos grandes cidades, mas ao estudarmos um cupinzeiro (veja vídeo abaixo) temos todo um sistema de ventilação de ar, divisão de tarefa, agricultura... até mais magnifico que os nossos, tendo em vista que eles são mais antigos que nós e têm um sistema nervoso "infinitamente" menos desenvolvido... Se fizermos uma relação entre tamanho versus construção, o ser humano precisaria construir edificios com quilomentros de altura para se igualar aos cumpinzeiros de alguns metros... isso que estou analisando apenas os cupins...
O nosso foco são as cidades, ao estudarmos mais a fundo áreas pouco comuns no nosso dia-a-dia como sociologia, arquitetura, economia... encontramos reflexões extremamente interessantes sobre o caminho da humanidade. Será que as cidades de fato fazem mais bem ou mais mal para o ser humano? Nós somos uma espécie muito recente nesse planeta, temos em torno de 200.000 anos por aqui... comparando com outras espécies de hominideos que passaram por aqui, não estamos nem na flor da idade... Isso considerando que começamos a adotar nosso estilo de vida atual a cerca de 12.000 anos quando deixamos de ser nômades e instalamos as primeiras cidades a cerca de 4.000 anos, mas de fato as grandes mudanças vieram com a revolução industrial que tem menos de 100 anos... esses números todos são pra que mesmo? só para mostrar que nossa fisiologia não teve tempo de se adaptar a vida em grandes cidades. Nosso corpo sofre com a mudança de aliemntação, estilo de vida e principalmente com as relações sociais complexas... não tivemos tempo de nos adaptar ainda, e será que conseguiremos um dia? Vamos pensar no ser humano como um animal. De acordo a lei do bem-estar-animal todo animal deve ter 5 liberdades:
1- Ser livres de medo e estresse.
2- Ser livres de fome e sede.
3- Ser livres de desconforto.
4- Ser livres de dor e doenças.
5- Ter liberdade para expressar seu comportamento natural
Agora me digam... a pessoas que vivem nas cidades, na pressão social, na pressão para sobreviver, na pressão para ser o melhor, na pressão para ter mais e mais e mais... Pessoas que vivem em lugares cada vez mais cheios de gente, mas se tornam cada vez mais solitárias... O ser humano na sua evolução tem um sistema nervoso preparado para viver em grupos que tenham em torno de 150 pessoas. As megacidades têm mais de 10 milhões... O sistema nervoso do ser humano moldou para se sentir bem com grupos sociais em que identificam seus comportamentos e aspirações... a maioria das pessoas não consegue
encontrar essa identificação nem em suas próprias famílias... E então? qual é a sua reflexão?
O nosso foco são as cidades, ao estudarmos mais a fundo áreas pouco comuns no nosso dia-a-dia como sociologia, arquitetura, economia... encontramos reflexões extremamente interessantes sobre o caminho da humanidade. Será que as cidades de fato fazem mais bem ou mais mal para o ser humano? Nós somos uma espécie muito recente nesse planeta, temos em torno de 200.000 anos por aqui... comparando com outras espécies de hominideos que passaram por aqui, não estamos nem na flor da idade... Isso considerando que começamos a adotar nosso estilo de vida atual a cerca de 12.000 anos quando deixamos de ser nômades e instalamos as primeiras cidades a cerca de 4.000 anos, mas de fato as grandes mudanças vieram com a revolução industrial que tem menos de 100 anos... esses números todos são pra que mesmo? só para mostrar que nossa fisiologia não teve tempo de se adaptar a vida em grandes cidades. Nosso corpo sofre com a mudança de aliemntação, estilo de vida e principalmente com as relações sociais complexas... não tivemos tempo de nos adaptar ainda, e será que conseguiremos um dia? Vamos pensar no ser humano como um animal. De acordo a lei do bem-estar-animal todo animal deve ter 5 liberdades:
1- Ser livres de medo e estresse.
2- Ser livres de fome e sede.
3- Ser livres de desconforto.
4- Ser livres de dor e doenças.
5- Ter liberdade para expressar seu comportamento natural
Agora me digam... a pessoas que vivem nas cidades, na pressão social, na pressão para sobreviver, na pressão para ser o melhor, na pressão para ter mais e mais e mais... Pessoas que vivem em lugares cada vez mais cheios de gente, mas se tornam cada vez mais solitárias... O ser humano na sua evolução tem um sistema nervoso preparado para viver em grupos que tenham em torno de 150 pessoas. As megacidades têm mais de 10 milhões... O sistema nervoso do ser humano moldou para se sentir bem com grupos sociais em que identificam seus comportamentos e aspirações... a maioria das pessoas não consegue
encontrar essa identificação nem em suas próprias famílias... E então? qual é a sua reflexão?
O que dizer então da enorme mudança comportamental sociobiológica mediante o acesso à informação desmedida, irrestrita e nem sempre confiável com o advento da internet? Como podemos responder fisiológicamente, psicológicamente à eventos de tamanha proiporção quanto este? Deixo nessa semana um livro muito bacana que eu li: Microtendências - As pequenas forças por trás de grandes mnudanças de amanhã - Mark J. Penn que fala exatamente das tendências que teremos que suportar (fisica, mental, social,etc...) com essa nova era da informação. Se alguém leu a terceira onda de Alvin Tofler com certeza ficará perplexo com a mudança nos estilos de vida que jpa está acontecendo. Algumas questões sobre: Porque o consumo de vinho diminuiu drasticamente entre os franceses, porque as crianças estão optando mais pela alimentação vegetariana, porque as mulheres estão tomando o lugar dos homens na área da tecnologia, etc...Padrões relativamente discretos atualmeente mas que farão enorme diferença no futuro. Abraços! Michele kasten
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