Série
Ensaios: Sociobiologia
Por:
Amanda
Silveira Sampaio, André Hartmann, Camila Brito e Gabriele Vidolin dos Santos.
Acadêmicos do Curso de
Ciências Biológicas
TSE iniciou no dia 1º de maio uma campanha para
incentivar participação da mulher na política
Embora as
dificuldades tenham surgido, as mulheres estão conseguindo, com muita luta,
avanços graduais na política. Antigamente, havia uma violação do
direito das mulheres, proibindo o voto, o trabalho, a alfabetização, excluindo-as
da sociedade. Com o avanço da tecnologia e dos vários meios de comunicação e
informação, a mulher vem ganhando destaque no meio profissional, atuando em
várias áreas. Mas mesmo diante de todo avanço ainda ocorrem diferenças salariais. Embora a diferença
salarial entre homens e mulheres tenha diminuído 12,1
pontos percentuais entre 1990 e 2014, observa-se que elas podem ganhar até
25,6% menos do que seus colegas do sexo masculino em condições semelhantes.
Diferente de outros casos, a falta de escolaridade não é uma justificativa, e
sim a frequente discriminação no mercado de trabalho.
A diferença entre os gêneros vem muito do
comportamento social, que é uma recombinação de genes nas populações, segundo a
concepção darwiniana. Porém existe um fator que acaba influenciando muito na
espécie humana: a cultura. Culturalmente, as mulheres ficavam em casa, e os homens iam trabalhar para
conseguir sustento para a família. Isso é um aspecto psicológico, pois isso vem
da sociedade, das experiências já vividas.
Além de afetar tanto a fisiologia quanto a anatomia de ambos os
sexos, os hormônios exercem
marcada influência sobre o comportamento. "Os andrógenos e a testosterona
atuando no cérebro, deixam os homens naturalmente mais agressivos", diz
Medeiros. Já as mulheres, parece que a progesterona pode provocar
irritabilidade ou melancolia, daí a chamada tensão pré-menstrual quando esse
hormônio entra em ação. Existe uma importância muito grande em se ter diferenças entre
machos e fêmeas na natureza, que é um aspecto etológico. Essa diferença é de
suma importância, pois cada gênero tem sua “função” na formação do grupo, onde são
avaliados também as habilidades de cada um. Na natureza, há um equilíbrio e
acaba ocorrendo a homeostase, que é muito importante para o bem estar.
Em debate realizado em sala, foi discutido que na atualidade, é
fato de que ainda há muitas barreiras impostas pelos povos sobre os homens e
mulheres, as quais acentuam ainda mais suas diferenças. Porém, a cada dia vemos
mais manifestações de grupos que tentam enfrentar e quebrar estas barreiras. Um
exemplo que está sendo muito discutido é o movimento “marcha das vadias”, que
se trata de uma manifestação feita por mulheres vestido roupas consideradas
provocantes em protesto a crença de que as mulheres sofrem assédio ou até mesmo
estupro são culpadas, devido as suas vestimentas consideradas indecentes. Deste
modo, devemos considerar que o homem tem seus instintos sexuais provocados
quando vê uma mulher vestida de maneira ousada, ou o respeito ás mulheres tem que
prevalecer acima de tudo? Ainda faltam estudos com o comportamento humano, para
desvendar a mente e os instintos que levam indivíduos a praticar atos de
selvageria como o abuso sexual contra mulheres. A humanidade depende do bom
relacionamento entre homens e mulheres, pois um não evolui sem o outro, então
devemos deixar qualquer diferença, colocando a frente o afeto e respeito para o
bem-estar de todos. No final do debate restou a reflexão de que o
autoconhecimento é um aspecto fundamental. Não importa seu sexo, mas sim as
suas habilidades técnicas, intelectuais e emocionais para exercer uma ou outra
função na sociedade. Ir contra a natureza pode trazer resultados indesejados e
automaticamente sofrimento. A maioria das mulheres ainda valorizam mais aspetos
emocionais e familiares do que a competitividade racional que os altos cargos
exigem.
Nós como
futuros biólogos acreditamos que a diferença entre homens e mulheres já tenha
diminuído, a prova disso é termos uma mulher no cargo mais alto, assumindo até
a presidência no Brasil. As mulheres e os homens que se sentem discriminados ou
já sofreram algum tipo de preconceito, devem continuar sua luta em busca dos
seus direitos, não se deixando influenciar na escolha de seu futuro.
O presente ensaio foi elaborado
para disciplina de Etologia como base as obras:
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/biologia/primatasegolfinhos.htmhttp://extra.globo.com/noticias/economia/diferenca-salarial-entre-homens-mulheres-ainda-persiste-18832341.html
http://www.cruzeirodovale.com.br/artigos/a-desigualdade-de-genero-na-sociedade-brasileira/
http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/biologia/primatasegolfinhos.htm
https://womenvsmen.wordpress.com/o-cerebro/
http://super.abril.com.br/comportamento/sexos-opostos
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&id=848:qas-diferencas-entre-homens-e-mulheres-sao-sobretudo-culturaisq&Itemid=104
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