A
semana de 10 a 14 de junho de 2013 foi marcada pela defesa dos Trabalhos de
Conclusão de Curso dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Biologia da
PUCPR. Dentre tantas bancas esse semestre destaco duas. A primeira da Ana Laura
Diniz, orientada minha e da Flávia Garbado, cujo objetivo foi investigar como
o tema “bem-estar animal” está sendo abordado na internet, redes sociais e como é percebido
por alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas de
Curitiba. Tivemos a brilhante
participação da Mestre Priscila Tamioso na banca que alertou para o cuidado que deve-se ter para não confundir o termo "bem estar animal" com "ética no uso de animais". O segundo foi relativo aos dados da
formanda Gabriela Leviski - cujo trabalho acompanhei desde a concepção - com um fantástico trabalho desenvolvido com distribuição
de borboletas no Estado do Paraná, a aluna abrilhantou o curso com a magnitude
do seu trabalho analisando mais de 27.000 registros, para o qual teve que
aprender e dominar a utilização de soft
wares estatísticos. Mais um tema de interesse da Bioética ambiental foi desenvolvido pelo orientado da Flávia Garbado, o formando Diego Florêncio sobre espécies invasoras. Deixo meus parabéns
a todos por mais uma etapa cumprida e sucesso nos novos desafios na carreira de Biólogo.
Um tira gosto dos trabalhos....
Ana Laura Diniz Furlan; Flavia Roberta Amende Gabardo; Marta Luciane Fischer;
O rápido
avanço tecnológico e cultural do homem tem resultado em sérios impactos
ambientais. A sociedade necessita de novos paradigmas que norteie a relação do
homem com a natureza, principalmente como os animais mantidos sob sua tutela. Dessa forma, a pergunta norteadora do
presente estudo foi como o termo ”bem-estar animal” é percebido pela comunidade
que utiliza da Internet, para
pesquisas e entretenimento e como estudantes de. Utilizando de diagnósticos de
avaliações através de análise de imagens do Facebook,
sítios e a realização de grupo focal com estudantes, pode-se considerar que a
sociedade e os estudantes tem a percepção de bem-estar sobre o animal que
apresenta convivência, sendo na sua expressividade cães e gatos. diferentes realidades
educacionais e em diferentes estágios de maturidade. Teve-se como hipótese
inicial que este termo, todavia não esteja sendo utilizado e percebido de
maneira ampla, mas sim focado na realidade em que o indivíduo está inserido e
correspondente ao animal com o qual que tem mais convivência
Palavras-chave: Ambiente Escolar. Educação.
Mídias Sociais.
REVELANDO
PADRÕES DE RIQUEZA E COMPOSIÇÃO DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA: HESPERIOIDEA E
PAPILIONOIDEA) NO PARANÁ, BRASIL
Gabriela
Leviski e Eduardo Carneiro
As
comunidades de borboletas (Hesperioidea & Papilionoidea) são
frequentemente reconhecidas por sua
sensível alteração frente a diferentes aspectos ambientais o que as torna um
grupo eficaz na determinação de qualidade de hábitat e efeitos antropicos, auxiliando
consequentemente na ação de políticas de conservação. Tendo em vista a
diversidade geológica, climática e biológica do Paraná, o presente trabalho
objetivou reconhecer os padrões de riqueza e composição de borboletas no
estado, contribuindo assim para a otimização do seu sistema unidades de
conservação. O presente estudo baseou-se em informações de distribuição
coligidas durante mais de 70 anos de registros históricos, presentes em
coleções entomológicas e em bibliografia. Os registros coligidos foram
transformados em mapas cuja distribuição das espécies eram representadas
através de cinco diferentes metodologias e três tamanhos de escala,
representadas através de quadrículas. Os valores de riqueza e composição
obtidos foram correlacionados com esforço amostral, topografia, clima,
remanescentes florestais e unidades de conservação. Verificou-se uma
distribuição heterogênea da riqueza e da composição ao longo do estado.
Independente da escala, a riqueza e a composição se mostraram correlacionadas
entre si, apesar de apontarem diferenças sobre seus fatores determinantes. Os
padrões de distribuição de borboletas no estado do Paraná se mostram
influenciados por fatores tanto fitofisiográficos como climáticos, indicando
que alterações nesses fatores devem acarretar em mudanças na distribuição das
espécies. Observou-se que as áreas de maior riqueza coincidem com aquelas com o
maior tamanho de remanescentes florestais, embora tal correlação não esteja
presente para unidades de conservação. Algumas áreas com maiores
dissimilaridades de fauna são representadas apenas por pequenos fragmentos
desconectados no noroeste. Tais resultados sugerem que o plano atual de
unidades de conservação do estado é ineficaz para a manutenção de determinados
grupos da fauna, e que implementações visando sua otimização podem ser
realizadas em remanescentes desprotegidos.
Palavras-chave: Conservação; biodiversidade;
biogeografia; ecologia de comunidades, distribuição de espécies
Amei! MUITO obrigada! Beijos, Gabi
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