O debate a respeito da manutenção dos zoológicos como expositores de animais está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Alguns zoológicos como o O Zoo de San Diego (http://www.sandiegozoo.org/) têm investido bastante nas condições de bem-estar dos animais mantidos ali, com alto investimento em tecnologia, nos recintos e principalmente na contratação de profissionais capacitados que primam pelas condições oferecidas aos animais. Em alguns recintos o público passa por um túnel em que pode ver o animal, porém o animal, não vê, não sente o cheiro e não ouve as pessoas, que ficam fascinadas ao estarem tão perto de um animal selvagem. Os adeptos à manutenção dos zoológicos como centro de exposição, alegam que é a única forma das crianças conhecerem um animal selvagem e assim se conscientizarem da necessidade da sua preservação. Será mesmo que essas crianças estão tendo consciência do que é um animal “selvagem”? já que os bichos que vêm estão totalmente dominad
os pelo homem, cheios de tédio por estarem em um recinto tão pequeno e sem estímulos e apresentando nítidos sinais de transtornos comportamentais. Ainda a maioria dos zôos brasileiros são gratuitos e totalmente mantidos pelo poder publico fato que complica mais ainda a situação. Por isso se questiona a necessidade da cobrança da entrada e a reversão desse valor na melhoria de vida dos animais. Mas seria essa a solução, não voltaríamos às mesmas conseqüências dos circos? Há quem considere os zôos mais nocivos aos animais que os próprios circos. Imagina um animal selvagem, livre, que não foi domesticado ter que vivem em ambas as situações? Há quem defenda a ideia de transformar os zôos apenas como centros de conservação ex-situ, santuários para os animais que longe do olhar do público ficariam muito melhores. E o publico, pode buscar sua satisfação em safáris ou vendo documentários? Uma iniciativa que tem dado certo em vários países é o projeto denominado GAP: movimento fundando em 1994 nos EUA por Peter Singer e que vis
a lutar pelos direitos dos grandes primatas, através da denuncia de maus-tratos,tráfico e exploração (Veja o vídeo). Uma ação atual liderada por Pedro Ynterian é a libertação de Jimmy um chimpanzé de 26 anos que foi do circo para o zoo e que segundo as ONGs que visam a sua transferência para o santuário, ele sofre maus-tratos. Já os responsáveis pelo zoológico, contestam esses argumentos (leiam mais sobre o caso: http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/10/22/brasil5_0.asp; http://www.anda.jor.br/2010/01/22/ong-luta-pela-liberdade-de-chimpanze-preso-em-zoologico/; http://www.guiadeniteroi.com/noticias/chimpanze-jimmy-tem-habeas-corpus-negado). A ONG está usando o recurso de pedido de habeas-corpus esperando que a justiça reconheça o animai como sujeito de direito e o ministério público o represente e lute pela sua liberdade de boas condições de vida.
Ao lado o incrível caso do chimpanzé que aprendeu a fumar com os visitantes e quando via algúem com cigarro implorava por um trago (http://www.anda.jor.br/2010/10/06/chimpanze-de-52-anos-que-vivia-confinado-em-zoo-na-africa-morre-nesta-terca-feira/)
os pelo homem, cheios de tédio por estarem em um recinto tão pequeno e sem estímulos e apresentando nítidos sinais de transtornos comportamentais. Ainda a maioria dos zôos brasileiros são gratuitos e totalmente mantidos pelo poder publico fato que complica mais ainda a situação. Por isso se questiona a necessidade da cobrança da entrada e a reversão desse valor na melhoria de vida dos animais. Mas seria essa a solução, não voltaríamos às mesmas conseqüências dos circos? Há quem considere os zôos mais nocivos aos animais que os próprios circos. Imagina um animal selvagem, livre, que não foi domesticado ter que vivem em ambas as situações? Há quem defenda a ideia de transformar os zôos apenas como centros de conservação ex-situ, santuários para os animais que longe do olhar do público ficariam muito melhores. E o publico, pode buscar sua satisfação em safáris ou vendo documentários? Uma iniciativa que tem dado certo em vários países é o projeto denominado GAP: movimento fundando em 1994 nos EUA por Peter Singer e que vis
a lutar pelos direitos dos grandes primatas, através da denuncia de maus-tratos,tráfico e exploração (Veja o vídeo). Uma ação atual liderada por Pedro Ynterian é a libertação de Jimmy um chimpanzé de 26 anos que foi do circo para o zoo e que segundo as ONGs que visam a sua transferência para o santuário, ele sofre maus-tratos. Já os responsáveis pelo zoológico, contestam esses argumentos (leiam mais sobre o caso: http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/10/22/brasil5_0.asp; http://www.anda.jor.br/2010/01/22/ong-luta-pela-liberdade-de-chimpanze-preso-em-zoologico/; http://www.guiadeniteroi.com/noticias/chimpanze-jimmy-tem-habeas-corpus-negado). A ONG está usando o recurso de pedido de habeas-corpus esperando que a justiça reconheça o animai como sujeito de direito e o ministério público o represente e lute pela sua liberdade de boas condições de vida.Ao lado o incrível caso do chimpanzé que aprendeu a fumar com os visitantes e quando via algúem com cigarro implorava por um trago (http://www.anda.jor.br/2010/10/06/chimpanze-de-52-anos-que-vivia-confinado-em-zoo-na-africa-morre-nesta-terca-feira/)
Veja mais entrevistas com Pedro Ynterian e sobre o debate:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/820953-zoologicos-sao-ruins-e-deveriam-ser-fechados-diz-microbiologista.shtml
http://sergyovitro.blogspot.com/2010/10/entrevista-pedro-ynterian.html
http://www.blognovasideias.com/2010/11/o-fim-dos-zoologicos.html
http://www.painelnoticias.com.br/mundo-animal-moreyra-silva/presidente-do-great-ape-defende-fechamento-de-zoologicos
