A prática do bem-estar animal tem como paradigma que o homem que tem posse ou controle da vida de um animal, não poderá deixar co

m que ele sofra nenhuma dor física ou psicoló

gica. Por isso, muitas vezes a eutanásia é indicada como um procedimento extremamente doloroso para o tutor do animal, porém que visa a eliminação do sofrimento do bicho. Até pouco tempo atrás a maioria dos animais de estimação morriam naturalmente, atualmente a decisão pela eutanásia é uma realidade para qualquer pessoa que adquire um animal. Vendo alguns exemplos de animais que se adaptaram a viver sem pernas (veja o vídeo do cachorro abaixo) e do desenvolvimento da tecnologia de próteses, me estimulou a reflexão se muitas vezes essa decisão não é impulsiva, prematura ou mais conveniente. Na internet existem inúmeros vídeos de cães e gatos com pernas biônicas que parecem muito felizes. A tecnologia de próteses para huma

nos está sendo adaptada também para diferentes animais silvestres, que por acidentes perderam partes do seu corpo. Como o elefante que pisou numa mina, o golfinho que perdeu 75% da nadadeira por causa de uma doença, uma águia que perdeu o bico por uma bala de revolver, um jaboti que perdeu as pernas anteriores em um ataque de um guaxinim, ou uma cabra que per

deu as penas após se enrolar em uma corda.... Qual será a diferença pra esses animais ter uma segunda chance de viver mais um pouquinho? Será que é a mesma que tem para nós?