Blog de discussão e aplicação de conhecimentos científicos no dia-a-dia, destinado para alunos e interessados na Ética Prática, Dialogante e Multidisciplinar própria da Bioética!
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Bem-Estar-Animal está na moda e o Bem-Estar-Humano?
Tenho visto ultimamente aumentar cada vez mais as discussões a respeito do bem-estar-animal e já ouvi alunos dizerem que se importam muito mais com o bem-estar de um animal do que com o de uma pessoa. Ué? Da mesma forma que igualamos os animais quando exigimos os seus diretos o inverso deve ser verdadeiro. E como o ser humano poderá pensar em proporcionar bem-estar para outros se ele não é feliz? Nós vivemos em um grande cativeiro, as condições físicas e sociais são estressantes e a cada dia tem feito crescer o numero de infelizes. Porém, autoridades e especialistas de todo o planeta estão preocupadas com o bem-estar das pessoas e já buscam uma forma de medir a felicidade e desta forma gerar um indicador capaz de determinar políticas públicas e relações corporativas. Os governos normalmente medem o seu desenvolvimento através do PIB, contabilizando suas riquezas e lucros, porém países como a França acreditam que alguns dos fatores que fazem a vida valer a pena não estão à venda nem podem ser contabilizados. Foi buscada na China a formula de medir a felicidade através de método cientifico, considerando questões como Você gosta da sua vida? Você tem perdido o sono por ansiedade? Você conversa com seus filhos? Você conhece as lendas de seu povo e a história de seus antepassados? Você recicla? Essas são algumas das mais de 270 questões organizadas em nove grandes pilares. No Brasil vários psicólogos têm trabalhado para elaboração de um questionário adaptado. Até agora existem três projetos pilotos que usaram versões preliminares do questionário e da filosofia do FIB. O primeiro e mais amplo aconteceu em um bairro periférico de Campinas, no interior de São Paulo, cuja aplicação a 439 moradores trouxe revelações inusitadas sobre a felicidade de quem vive à margem da linha de pobreza, sendo que 64% dos habitantes do bairro se consideram felizes. Por quê? Entre os fatores que explicam a satisfação estão o grau de solidariedade, o bom relacionamento entre as famílias e o alto índice de fé. O segundo projeto foi no universo empresarial e a terceira experiência foi em Itapetininga, em que o questionário foi adaptado e aplicado por adolescentes de escolas públicas. A forma de medir esse índice ainda está em andamento, parece ser muito difícil compreender a felicidade humana, o importante é que estamos começando a questionar o que fazer para termos mais qualidade de vida
Veja a reportagem completa e faça o teste no endereço:
http://www.istoe.com.br/reportagens/14228_QUAL+O+SEU+INDICE+DE+FELICIDADE+?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Uau... eu descobri que sou muitoooooo Felizzzzzzzzzzzzz
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Excelente tema para discussão e a reportagem completa da ISTOÉ é ótima fonte para embasar o tema.
ResponderExcluirO estudo pioneiro realizado em Campinas me remete a pensar que os "politiqueiros" podem se vangloriar e utilizar tal resultado para evidenciar que seus planos de governo envolvem o que é necessário para as pessoas serem felizes, tendo em vista que neste exemplo pontual as pessoas vivem "mal e porcamente", mas apresentam elevado índice de felicidade.
Segundo a avaliação, eu tb sou feliz. Porém, quanto o item 8 dos pilares da pesquisa ainda sou infeliz..
Hora, hora.. rapadura e a vida são doce, mas não são mole não!
beijo Marta!