Biólogos da Universidade da Califórnia descobriram que as borboletas da espécie Heliconius possuem um gene duplicado, permitindo enxergar cores e pigmentos amarelos ultravioletas em suas asas dos machos. Segundo Adriana Briscoe, as borboletas selecionam o parceiro pela diversidade de cores que este apresenta e quanto mais rápido e precisa for nessa escolha, terá mais sucesso reprodutivo e mais tempo terá para outras atividades. Deve-se lembrar também que o tempo de vida da borboleta em sua fase alada é bem menor do que na forma de lagarta, logo, não pode perder tempo mesmo. O gene para a visão do ultravioleta e pigmentação amarelada foi desenvolvido pelas borboletas entre 12 e 25 milhões de anos atrás. Das 14 mil espécies de borboletas existentes no mundo, somente os exemplares da Heliconius, das florestas mexicanas, da América Central e América do Sul, são conhecidos por este gene duplicado e apenas suas colorações amarela apresentam pigmentos ultravioleta.
Veja o site pessoal da pesquisadora, suas publicações e contato: http://visiongene.bio.uci.edu/Adriana_Briscoe/Briscoe_Lab.html
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